12 de agosto de 2013

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A natureza da profecia moderna


O post de hoje trata de um artigo muito interessante que compara a postura dos cientistas que desde a década de 70 levantam a questão do aquecimento global com os profetas bíblicos de dois mil anos atrás. Não somente o tom alarmista de suas previsões são semelhantes como muitas de suas visões se confirmaram ao longo do tempo.

O artigo é de autoria do professor Richard Kool da Universidade Royal Roads, Canadá, e foi publicado na revista Ecological Economics, da renomada editora Elsevier. Analisando a inquietude provocada pelos profetas na civilização da época, defende que a comunidade científica atualmente, especialmente aqueles envolvidos em economia ecológica, análise de sustentabilidade e pesquisa de mudanças climáticas, estão atuando como modernos profetas em continuação direta da voz profética da bíblia.

Usando como exemplo o texto de 1972 "Limites para o crescimento" de D. H. Meadows e colaboradores, conclui que a vida de um profeta não é simples, e aqueles que oferecem análise penetrante na sua sociedade enfrentam uma série de dificuldades e ameaças.

Leia o artigo em sua página original ou baixe diretamente dos arquivos do PV.

10 de agosto de 2013

Refletindo...

"Aquecimento global, preocupação individual."

Anônimo

Caiu a ficha?

Junho foi um mês histórico para a agenda climática global. Finalmente, cumprindo promessa da campanha eleitoral de 2008, Barack Obama anunciou no dia 26 as ações dos EUA, 2º maior emissor de gases de efeito estufa (GEE), para o combate ao aquecimento global.


Bem ao estilo yankee o País exacerbou suas iniciativas tomadas até hoje e foi, de certa forma, modesto no planejamento futuro. Considerando a importância da nação para o tema, deixou um gostinho de quero mais, embora abriu caminho para uma discussão mais honesta e potencial sobre a minimização dos impactos do aquecimento global.

Conforme a Revista Exame, o plano americano de redução de emissões começa pelo setor de energia. "Vamos investir mais em tecnologias limpas, em fontes renováveis", diz Obama.

As propostas de Obama incluem a imposição de um limite para as emissões de carbono das termelétricas, que são responsáveis por dois terços das emissões de gases efeito estufa do país. Segundo a estratégia, a Agência de Proteção Ambiental (EPA) deverá estabelecer padrões e limites para emissões de gases nocivos pelas usinas. "As usinas de energia ainda podem despejar quantidades ilimitadas de poluição de carbono no ar de graça. Isso não está certo ... e precisa parar", criticou.

De acordo com analistas internacionais, essa é uma das medidas que mais deve enfrentar a oposição da indústria do carvão, de muitos grupos empresariais e de parlamentares republicanos.

"Isso não siginifca que vamos parar de produzir e consumir combustíveis fósseis da noite pro dia. A transição para uma energia limpa é longa. Mas simplesmente não será através da extração de petróleo que conseguiremos encontrar nosso caminho da salvação contra a mudança climática", ponderou Obama.

O Blog do Planeta compilou os três eixos da proposta:

  • Cortar a emissão de carbono dos EUA: o texto reafirma o comprometimento dos Estados Unidos em cumprir sua meta de emissões de gases de efeito estufa – redução de 17% das emissões em comparação com 2005 -, uma meta bem menos ousada do que a proposta pela União Europeia. Para isso, Obama promete limitar as emissões das usinas de carvão já existentes. São mais de 1.600 usinas, que geram 40% da energia dos EUA, e estão entre as mais poluentes do mundo. Além disso, Obama assegura a manutenção de subsídios para as energias renováveis, que quase foram barradas pelo Congresso no ano passado.
  • Preparar os EUA para os impactos das mudanças climáticas: no segundo pilar, o governo americano promete se preparar para os impactos de eventos extremos causados pelo aquecimento global. Os EUA já observaram eventos extremos em 2012, como uma seca sem precedentes e a tempestade Sandy. Obama promete melhorar a infraestrutura de estadas, pontes, utilizar recursos para minimizar secas e incêndios e se preparar para futuras situações de enchentes e tornados.
  • Liderar os esforços internacionais de combate às mudanças climáticas: por fim, Obama promete colocar os Estados Unidos na liderança internacional do combate às mudanças climáticas. Ele promete fazer acordos bilaterais com grandes economias (incluindo o Brasil) e investir na redução de emissões de desmatamento em países tropicais (o mecanismo Redd). Também defende o livre comércio de tecnologias limpas – uma espécie de puxão de orelha na China, que usa pesados subsídios para tornar suas placas solares mais baratas do que as americanas no comércio internacional.

Enfim, veja abaixo o infográfico publicado no sítio da Casa Branca com todos detalhes do Plano. Para visualizar em tamanho maior, basta clicar na imagem.


E o que você acha? agora vai? Podemos esperar Conferências mais produtivas?

24 de julho de 2013

Voltando...

Iniciando nova fase, mas com o mesmo espírito de sempre, baseado na ética, igualdade, fraternidade, diversidade e conhecimento...

Araucarias no PARNA Aparados da Serra (RS). Foto: Jeison T. Alflen