28 de abril de 2008

Garimpeiros urbanos procuram metais preciosos em celulares...

HONJO, Japão (Reuters) - Pensando em jogar fora o seu velho celular? Melhor reconsiderar. Talvez você devesse primeiro procurar por ouro, prata, cobre e diversos outros metais preciosos incorporados aos circuitos eletrônicos do aparelho, já que muitos estão batendo recordes de preços.

Trata-se do "garimpo urbano", a busca de metais em produtos eletrônicos descartados para extrair metais preciosos como o ouro e o irídio. A atividade está em crescimento em todo o mundo, com a disparada dos preços dos metais.

Os metais recuperados são reutilizados em novos componentes eletrônicos. O ouro e outros metais preciosos podem ser derretidos e vendidos como lingotes para joalheiros e investidores, ou de volta aos fabricantes que os empregam nas placas de circuitos de celulares porque o ouro é melhor condutor que o cobre.

"Os metais podem ser preciosos ou comuns, mas queremos reciclar todo o possível", disse Tadahiko Sekigawa, presidente da Eco-System Recycling, subsidiária da Dowa Holdings.

Uma tonelada de minério extraída de uma mina de ouro produz em média apenas 5 gramas do metal, enquanto uma tonelada de celulares descartados pode render 150 gramas ou mais, de acordo com estudo da Yokohama Metal, outra empresa de reciclagem de metais.

O mesmo volume de celulares descartados contém também cerca de 100 quilos de cobre e três quilos de prata, entre outros metais.

A reciclagem vem ganhando importância à medida que os preços dos metais atingem recordes históricos. O ouro vem sendo negociado a cerca de 890 dólares por onça-troy, depois de estabelecer um recorde histórico em março, com a cotação de 1.030 dólares.

Cobre e estanho também estão perto de seus recordes de alta, e os preços da prata superam em muito as médias de longo prazo.

Reciclar eletrônicos faz sentido no Japão, onde há escassez de recursos naturais para alimentar a bilionária indústria de eletrônicos do país. Os consumidores jogam dezenas de milhões de celulares e outros bens de consumo eletrônicos obsoletos no lixo a cada ano.

Fonte: Yahoo Notícias

27 de abril de 2008

Esse é guerreiro...

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Nanotecnologia e energia solar...

Esses tempos falei da célula solar com impressora jato de tinta. Agora, pesquisadores da Califórnia desenvolveram receptores de energia solar ultra-finos e ultra-potentes através de nanotecnologia. Isso vai baratear o custo da energia solar, tornando-a mais acessível.

A edição do dia 24 de abril do Jornal Nacional apresentou a matéria que pode ser vista clicando na imagem acima. Pesquisadores da Califórnia desenvolveram uma forma de tornar a energia solar até 20 vezes mais barata. O projeto, que teve apoio do governo americano, deve provocar mudanças na arquitetura do futuro.

Quando os arquitetos projetarem casas e edifícios no futuro, poderão trocar telhas de barro ou cerâmica por telhas solares. Janelas de madeira por janelas solares. E, em vez de pintar as paredes com cores claras, poderão usar esse líquido cinzento, a tinta solar.

A tecnologia já está pronta e pode chegar às nossas casas em pouquíssimo tempo. Por ser considerado importante para a economia e para a segurança dos Estados Unidos, o projeto recebeu financiamento dos departamentos de energia e de defesa do governo americano.

Químicos, físicos e engenheiros desta empresa da Califórnia desafiaram tudo o que se sabia até então sobre energia solar. Desenvolveram receptores ultrafinos e ultrapotentes. Fruto de uma ciência que usa partículas minúsculas e avança a passos gigantes: a nanotecnologia.

Parece contraditório, mas, atualmente, aproveitar a eletricidade que o sol nos dá de graça todos os dias, custa até três vezes mais do que produzir energia a partir de combustíveis fósseis, como o carvão ou os derivados do petróleo.

A nanotecnologia promete colocar o sol em pé de igualdade com essas outras fontes de energia que, além de terem estoque limitado, contribuem para o aquecimento do planeta. O projeto é transformar o sol em um enorme gerador de energia, instalado em cada uma de nossas casas.

Pelos cálculos de Brian Sager, em breve a energia solar vai ser tão barata quanto a nuclear. A proposta é, em cinco anos, dobrar a fatia solar na matriz energética mundial. Brian explica que, se tudo der certo, será preciso dar um novo visual às construções. "Quanto mais escura a cor da casa, mais energia ela vai absorver", ele explica.

Os arquitetos terão que ser criativos para desenhar edifícios escuros e bonitos, que serão também edifícios elétricos e econômicos refletindo um tempo em que energia não será mais sinônimo de destruição do planeta.

Fonte: Portal do meio Ambiente.

Usos da Energia Solar...

Ao tempo que indico o sítio Energia Eficiente que, em forma de blog, informa e divulga diversas iniciativas na área de novas tecnologias e melhoria da eficiência energética, lhes convido a dar uma olhada na lista elaborada pelo site de carregadores portáteis movidos à energia solar.

O Sol é uma das fontes de alimentação de energia que os fabricantes de eletrônicos estão apostando alto. Já faz certo tempo que há no mercado uma quantidade considerável de carregadores para gadgets (celular, notebook, MP3 player, máquina fotográfica, etc), mas, a cada dia que passa, mais e mais produtos são lançados. E cada vez mais acessíveis.

Gerador de Energia Eólica e Solar na palma da mão
Jaqueta Solarum – carregador solar
Pilhas USB recarregáveis
Carregador solar para diversos aparelhos
Carregador Solar para uso noturno
Mini-carregador solar para celular
Solar Fine- carregador para diversos aparelhos
Solar-Roll – potente carregador solar para aparelhos maiores
As 10 invenções mais estranhas movidas a energia solar (em inglês).

17 de abril de 2008

Agronegócio, desenvolvimento e meio ambiente...

Rogério Grassetto Teixeira da Cunha

Já escrevi nesta coluna sobre como, por uma destas viradas da vida, passei, há pouco mais de dois anos, a escrever artigos sobre temas ligados à criação animal e ao processamento de carnes, o que me levou a freqüentar feiras ou encontros científicos ligados ao agronegócio. Nas palestras a que assisto nesses eventos, noto alguns aspectos constantes, como comentários (obviamente acríticos) enaltecedores das virtudes do agronegócio em termos de participação e expansão do PIB, geração de empregos, volume de exportações etc. É corriqueiro ainda perceber um enfoque, subjacente ou explícito, de defender-se ou procurar-se sempre mais e mais crescimento, esta insana e insustentável obsessão da economia.

Por outro lado, também vejo muitas ressalvas à questão ambiental do tipo: "e podemos crescer ainda respeitando o meio ambiente". Tenho cá as minhas dúvidas sobre a sinceridade destas afirmações e o quanto elas refletirão a realidade dos nossos campos. Para mim, parecem discursos vazios, incluídos apenas porque o tema está na moda e porque certos países importadores são rigorosos neste quesito. Mas qual é a relação real entre agronegócio, desenvolvimento e meio ambiente? Não pretendo, obviamente, esgotar o assunto, que daria material para um livro inteiro. Mas pretendo aqui estabelecer um contraponto crítico a esta visão dogmática reinante.

Em primeiro lugar, considero que usar o termo "agronegócio" já é problemático de saída, pois ele abrange setores bastante distintos em termos econômicos e sociais, colocando coisas muito diferentes num mesmo balaio. Por exemplo, o setor da soja abrange uma produção rural altamente mecanizada (portanto geradora de poucos empregos), com propriedades de tamanhos diversos (menores na região Sul e de grandes a enormes no Centro-Oeste, Norte e em parte do Nordeste). Em termos de processamento e exportação, o setor é dominado por poucos e fortes grupos intermediários, uma porção substancial deles de origem estrangeira (as famosas empresas do grupo ABCD: ADM, Bunge, Cargill e DuPont). O processamento também não é muito sofisticado (logo não gera muitos empregos) e uma parte do dinheiro que entra com as exportações sai de volta na remessa de lucros, pagamento de royalties e 'otras cositas' do gênero. Aliás, os governos gostam de falar só na balança comercial do país, mas escondem ao máximo a balança de pagamentos, que é tudo que entra menos tudo que sai de dinheiro. Isto porque esta última é minguada, minguada, e divulgar estes dados evidenciaria a real contribuição (ou a falta dela) ao país.

Já o setor de frangos, por exemplo, possui uma lógica bastante diferente. A produção é concentrada no sul do país, em pequenas propriedades integradas a grandes empresas, em sua maioria de capital nacional (Aurora, Perdigão, Sadia etc.), e o setor possui uma maior agregação de valor que no caso anterior, portanto gerando mais empregos. O dinheiro das exportações não volta ao exterior, como no caso da soja.

E assim poderíamos seguir com cada um dos principais setores ligados ao campo: álcool/açúcar, gado, milho, suínos, tabaco (sim, infelizmente um dos setores nos quais o Brasil se destaca), laranja, arroz e produtos florestais, madeireiros e não madeireiros. Cada um apresenta suas especificidades em termos de regionalização, nível de mecanização da produção, tamanho das propriedades, presença e nacionalidade de processadores/empresas intermediárias, número de empregos gerados, nível de agregação de valor ao produto etc. E as diferenças obviamente seguem também no campo ambiental.

Então, não há essa relação absoluta que se quer estabelecer entre agronegócio considerado como um bloco monolítico e desenvolvimento do país. Há que se pensar em cada cultura separadamente. Há setores que promovem mais emprego, renda e geração de divisas e setores que geram menos de tudo isto. Seria preciso ainda, a meu ver, considerar a contribuição de cada setor em termos relativos e comparativos a outros setores industriais e de serviços. Assim, para cada cultura, quantos empregos são produzidos por milhão de reais de receita, de lucro, de exportação ou de qualquer outro índice relativo que permita comparações, geralmente obscurecidas por números absolutos? Este índice é certamente maior para a maioria dos setores industriais e de serviços quando comparados à maioria dos setores do agronegócio. Para exemplificar, a produção de um milhão de reais em chips de computador seguramente gera muito mais empregos que o mesmo valor em grãos de soja.

Seria interessante também avaliar e comparar como a renda é distribuída ao longo de toda a cadeia produtiva. Aqui, imagino que alguns poucos setores agrícolas (baseados em propriedades menores, por exemplo) estejam melhores que certos setores industriais. Embora, no geral, o nosso sistema econômico atual trabalhe sempre com uma grande desigualdade na distribuição da riqueza gerada.

No item comércio exterior, se formos pensar em primeiro lugar na nossa população e país, concluiremos que é um absurdo exportarmos tanta comida, quando ainda há bolsões de fome e miséria no país. Neste caso, pouco importa se a culpa é do agricultor, do intermediário, do exportador, do governo ou do sistema. O que importa é que isto é, conceitualmente, um disparate e os governos deveriam ser firmes na reversão deste quadro. Mais absurdo ainda é exportarmos litros e mais litros de combustível (e querermos exportar mais ainda), produto com baixíssimo valor agregado, ocupando (e ampliando) espaço de terras produtivas e ajudando o desenvolvimento de outros países, sem nem ao menos termos completado a conversão de toda a nossa matriz de transportes.

Mas nos quesitos de emprego e renda, a agricultura poderia dar uma contribuição muito maior ao desenvolvimento do país com algumas modificações na estrutura do modelo adotado. Por exemplo, deveríamos contar com um plano decente de reforma agrária, com apoio técnico qualificado e constante após a distribuição de terras e também critérios mais claros e objetivos para a cessão de terras, controle do uso e punição de eventuais abusos. Deveríamos incentivar mais fortemente a agricultura familiar. Outros pontos interessantes são o favorecimento do cooperativismo e o incentivo ao estabelecimento de agroindústrias pelas próprias cooperativas.

Finalmente, seria necessário exercer um maior controle sobre a atuação dos intermediários no processo (agroindústrias, esmagadoras, processadoras, usinas, frigoríficos) para evitar a exploração do produtor, a formação de cartéis, a uniformização de preços. Com tudo isto, a distinção entre agronegócio, agricultura familiar e reforma agrária poderia aos poucos ir tornando-se menos aguda e ideologizada.

Isto tudo no quesito desenvolvimento. E no campo ambiental, preocupação tão relevante para esta coluna e colunista quanto a social? Aqui também quase todos os setores do chamado agronegócio patinam, mas isto é assunto para o próximo artigo.

Fonte: Portal do Meio Ambiente / Ambiente Cidadania.

Novo programa contra desmatamento terá fundo para o manejo sustentável na Amazônia...

Floresta na região de Parecis/RO. Foto: Jeison T. Alflen

O governo federal pretende utilizar o conceito de crédito de carbono - referente a emissões de dióxido de carbono (CO2) que deixaram de ser emitidas - para receber fundos pelo desmatamento evitado. "Se pagamos por estoques de carbono em outras áreas por que não pagar aqui, para manter a floresta natural?", questionou ontem o diretor geral do Serviço Florestal Brasileiro, Tasso Azevedo, no Carbon Market Americas, principal conferência sobre o mercado de carbono na América Latina, realizado em São Paulo.

Com 550 milhões de hectares, a Floresta Amazônica possui um estoque de mais de 200 bilhões de toneladas de CO2. Na visão do governo, é preciso valorizar este carbono estocado na floresta por meio do pagamento pela preservação florestal. O programa, previsto para ser lançado em junho, sugere o pagamento de 5 dólares por cada tonelada de CO2 reduzida com a prevenção do desmatamento.

"Nosso comprometimento entre 2008 e 2011 é diminuir consideravelmente o desflorestamento", afirmou Azevedo. Para alcançar isto, o governo se compromete a investir 500 milhões de dólares neste período e planeja promover o reflorestamento de um milhão de hectares por ano e promover o gerenciamento de maneira sustentável de 15 milhões de hectares de florestas por ano até 2011.

No período de 2008 a 2011, as taxas de desmatamento serão comparadas com o ano anterior e, então, será calculada a quantidade total de emissões referentes ao quanto se reduziu. "Se não tiver redução ninguém ganha nada", explica Azevedo. Caso haja um aumento no desmatamento, este valor será descontado do total de redução do ano seguinte.

Os recursos recebidos serão aplicados no gerenciamento sustentável das florestas. Segundo Azevedo, os recursos irão para um fundo do BNDES e 20% estarão disponíveis para investir em transferência tecnológica.

O total de emissões reduzidas será calculado com base na área de desmatamento evitada naquele ano, multiplicado por toneladas de carbono por hectares. A contagem da área total será feita com base em imagens de satélite do Prodes. "A idéia é que a dificuldade de ganhar fundos aumente a cada ano, até que cheguemos próximo a zerar o desmatamento", afirmou Azevedo.

Por Paula Scheidt, CarbonoBrasil

Fonte: CarbonoBrasil

16 de abril de 2008

Compensação de emissões com árvores requer atenção...

O plantio de árvores para neutralizar a emissão de CO2 de empresas ou eventos tem sido uma ferramenta de Marketing tão forte que faz com que muitos consumidores percam a visão da importância dessa iniciativa. Pelo processo da fotossíntese, as florestas absorvem e estocam o carbono da atmosfera, dessa maneira, contribuem para combater o aumento do efeito estufa e o aquecimento global.

Cientes dos benefícios ambientais do reflorestamento, muitas empresas passaram a prestar serviços de consultoria nessa área. Apesar de aparentemente a iniciativa só trazer benefícios para a sociedade e o meio ambiente, a falta de padrões faz com que, em alguns casos, o processo seja desvirtuado. A tendência agora é que as empresas mostrem a sua responsabilidade por ações que vão além do plantio de árvores.

“Para que realmente seja benéfica ao meio ambiente e ao clima global, a compensação de emissões não deve ser adotada como uma solução única”, afirma o diretor de meio ambiente da ONG Iniciativa Verde, Osvaldo Stella. Ele entende que o plantio de florestas deve entrar como última alternativa na lista de ações para tornar o consumo mais consciente. “Em nossas parcerias, primeiro realizamos um inventário de emissões e, em cima disso, trabalhamos os conceitos de ‘reduzir’, ‘reutilizar’ e ‘reciclar’. Somente as emissões inevitáveis são compensadas com o plantio de árvores”, explica.

O processo de restauro ambiental realizado pela Iniciativa Verde dura, em média, 30 meses, com o plantio e a manutenção de espécies nativas em áreas de preservação permanente de mata ciliar.

Para se definir o número de árvores a serem plantadas, calcula-se a quantidade de carbono emitida durante um evento, por exemplo. As florestas plantadas levam 37 anos para alcançar o clímax de absorção de carbono. Nesse período, cada hectare de árvore é capaz de neutralizar 80 toneladas de CO2 da atmosfera.

Stella conta que além de reflorestar áreas desmatadas e contribuir para o clima do planeta, o plantio de árvores traz consigo uma série de benefícios ambientais, como a preservação de cursos de água, conservação da biodiversidade (restaurando o habitat de várias espécies de flora e fauna e possibilitando o intercambio genético); conscientização, mudança de comportamento e geração de renda no campo.

O diretor acredita ser fundamental esclarecer a população da necessidade de agir de forma pró-ativa para reduzir as emissões dentro de casa ou no trabalho, ao invés de esperara apenas pela compensação.

O plantio de árvores não é uma solução definitiva para o efeito estufa, esclarece. “Para resolver esse problema é preciso mudar os hábitos da sociedade que está acostumada com facilidades como carros poluentes e aparelhos de ar-condicionado que consomem energia elétrica”.

Por se tratar de iniciativas voluntárias, o mercado de neutralização de emissões com plantio de árvores não recebe nenhuma regulamentação, o que favorece a ocorrência de fraudes. Há registros de empresas que prometeram compensar emissões com árvores que nunca foram plantadas. Há casos também de florestas derrubadas antes de se completar o período necessário para a compensação e, até mesmo, de empresas que subestimaram a quantidade de árvores necessárias para o plantio, dando uma falsa idéia de neutralização das emissões.

Para se consolidarem no mercado, as empresas que trabalham com compensação precisam agir de maneira honesta, pois cada vez mais os resultados das suas ações serão cobrados pela sociedade.

Leia a entrevista com o diretor da ONG Iniciativa Verde, Osvaldo Stella

Por Sabrina Domingos, CarbonoBrasil

Fonte: CarbonoBrasil

13 de abril de 2008

O Pássaro Cativo...

Não quero o teu alpiste!
Gosto mais do alimento que procuro na mata livre
em que a voar me viste.
Tenho água fresca num recanto escuro.

Da selva em que nasci; da mata entre os verdores,
tenho frutos e flores, sem precisar de ti!

Não quero a tua esplêndida gaiola!
Pois nenhuma riqueza me consola de haver perdido aquilo que perdi...
Prefiro o ninho humilde, construído de folhas secas, plácido, e escondido.

Entre os galhos das árvores amigas...
Solta-me ao vento e ao sol!
Com que direito à escravidão me obrigas?

Quero saudar as pompas do arrebol!
Quero, ao cair da tarde, entoar minhas tristíssimas cantigas!

Por que me prendes? Solta-me, covarde!
Deus me deu por gaiola a imensidade!
Não me roubes a minha liberdade...
QUERO VOAR! VOAR!

Trecho do poema de Olavo Bilac.

Graças ao amigo Tales, eng. florestal de Porto Alegre...

Sintetizando...

"Quando não há sonhos, as pessoas perecem."

Provérbios 28:18

Globo Ecologia e as Energias do Futuro...


Tecnologias devem ser o foco na discussão climática e não metas...

Um excessivo foco em políticas de emissão, com estabelecimento de metas e prazos de redução, pode estar desviando a atenção para o caminho mais promissor no combate ao aquecimento global, que é voltar-se para políticas tecnológicas que levem a um investimento massivo em inovações. Esta foi a conclusão de um estudo divulgado na revista Nature na última semana e que tem provocado um rebuliço no meio acadêmico norte-americano.

“O IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças do Clima) participa de um jogo arriscado ao assumir que os avanços em inovações tecnológicas espontâneos serão os responsáveis por atingir reduções de emissões futuras, ao invés de focar nas condições que são necessárias e suficientes para que tais inovações ocorram”, disse o cientista sênior Tom Wigley, do Centro Nacional de Pesquisas Atmosféricas em Boulder, no Colorado.

Wigley é o autor do artigo junto a outros dois cientistas - Roger Pielke Jr, da Universidade do Colorado e Christopher Green, da Universidade McGill. Eles argumentam que o IPCC “subestimou seriamente” os desafios de desenvolver as tecnologias necessárias para reduzir as emissões globais de dióxido de carbono (CO2) para prevenir potenciais desastres climáticos trágicos.

Segundo Pielke Jr, a primeira pergunta que deve ser feita não é como reduzir as emissões, e sim, como fornecer energia de um modo que não leve ao acúmulo de carbono na atmosfera em um mundo que precisa de uma vasta quantidade de energia.

Estopim no meio científico

A faísca que a crítica provocou na comunidade científica não foi somente pelo artigo ter sido publicado em uma das revistas mais bem conceituadas do mundo, mas porque foca em detalhes básicos sobre o problema, o que implica que, quando o IPCC divulga projeções de emissões, seria melhor assumir que as tecnologias não melhoraram muito no decorrer do tempo.

“Isto daria um senso claro do desafio que temos a frente, de que nenhum lugar para além da metade de virtualmente todo o vazio tecnológico poderia ser fechado no curso ordinário da evolução econômica”, afirma Revkin, na reportagem para o The New York Times.

Em um artigo recente para a revista Scientific American, o economista Jeffrey D. Sachs, chefe do Instituto Terra da Universidade de Columbia, afirma que, mesmo com um corte no gasto de energia desperdiçada, as tecnologias atuais não podem suportar um declínio nas emissões de CO2 e uma expansão da economia global. “Se tentarmos restringir as emissões sem estabelecer novas tecnologias, vamos acabar asfixiando o crescimento econômico, incluindo a possibilidade de desenvolvimento para milhões de pessoas”, afirmou.

Segundo ele e alguns outros especialistas, é necessário o desenvolvimento de tecnologias avançadas radicais para reduzir as emissões, o que dizem só virá com o aumento de investimento de determinados governos no que vem sendo um comprometimento anêmico com a pesquisa e o desenvolvimento.

“O momento é crítico, segundo eles, uma vez que China, Índia e outras nações em desenvolvimento marcham com imprudência em direção ao mundo moderno de carros e consumo elétrico no seu modo para se tornarem produtores dominantes de gases do efeito estufa nas décadas que virão”, escreve o jornalista Andrew C. Revkin, em reportagem no The New York Times, lembrando que a China constrói, em média, uma grande usina de queima de carvão por semana.

“Não há dúvidas de que inovações tecnológicas são necessárias. A questão é em qual grau as políticas devem se focar para motivar diretamente tais inovações?”, afirma Pielke Jr ao The New York Times.

“Claro que precisamos de investimentos agressivos em P&D. Eu sou um que argumento isto há duas décadas”, afirma Joseph Romm, um blogueiro climático e integrante sênior do Centro para o Progresso Americano, um grupo sem fins lucrativos que incentiva legislações federeis para restringir os gases do efeito estufa no país.

No seu blog climateprogress.org , Romm defende que se não começar a se usar agressivamente as tecnologias que existem hoje, todas as novas tecnologias do mundo não irão prevenir uma catástrofe.

Outro cientista ouvido pelo jornal The New York Times foi Adil Najam, da Universidade de Boston. “Você pode fazer algo tremendo com as tecnologias disponíveis. É verdade que isto não será suficiente para selar o problema, mas isto será algo muito significante e provavelmente diferente”, disse Najam, um dos autores do relatório do IPCC.

União Européia e o debate tecnológico

A União Européia, por exemplo, discute hoje como promover e financiar tecnologias de baixa emissão de carbono. Tecnologias de captura e estocagem de carbono (CCS) estão no centro dos debates, assim como um consenso que vem emergindo no ciclo de políticas energéticas de que os combustíveis fósseis, e notavelmente o carvão, terão um papel central no mix energético da Europa.

As tecnologias, contudo, são caras e as autoridades públicas relutam para cobrir os custos necessários para estimular o desenvolvimento de tecnologias CCS. O setor privado, por outro lado, não espera cobrir os custos iniciais e pede grandes incentivos dos cofres públicos.

As indústrias são muito boas no desenvolvimento de tecnologia, mas se você olhar para as grandes inovações que ocorrem no século 21, a iniciação e a inovação, em quase todos os casos, vem de gastos governamentais com pesquisas. Uma vez que as concepções já estão lá, a indústria vem e lucra com isto. Porém eles não são bons em começar o processo”, disse Wigley.

A tecnologia de CCS é uma das apontadas por Sachs como promissora, juntamente com os carros híbridos plug-in e as usinas de geração solar termoelétrica. “Cada uma exigirá uma combinação de fatores para obter sucesso: mais pesquisas científicas aplicadas, mudanças importantes de regulamentação, infra-estrutura apropriada, aceitação pública e investimentos nos altos custos iniciais. Uma falha em um ou mais destes pontos pode matar a tecnologia”, alerta.

Por Paula Scheidt, CarbonoBrasil com informações da Nature, The New York Times, EurActiv e The Christian Science Monitor

Fonte: CarbonoBrasil

Pesquisa destaca que a capacidade de reciclagem das florestas tropicais equilibra as emissões de orgânicos voláteis...

FLONA de Jamari/RO. Foto: Jeison T. Alflen.
Poluição verde? As florestas tropicais liberam enormes quantidades de hidrocarbonetos e outros compostos orgânicos voláteis, que têm papel importante para atrair insetos polinizadores e repelir herbívoros. Entretanto, esses compostos são os mesmos que dominam as emissões globais de gases danosos à camada de ozônio.

O segundo fato foi suficiente para levar pesquisadores a apontar uma possível influência negativa das florestas no aquecimento global. Alguns modelos indicaram que as emissões de isopreno – principal composto volátil emitido pelas florestas – poderiam se sobrepor à capacidade dos oxidantes atmosféricos de remover gases estufa, como o metano, ou tóxicos, como o monóxido de carbono.

Um novo estudo, publicado na edição desta quinta-feira (10/4) da revista Nature, aponta o contrário. Feito por pesquisadores do Instituto Max Planck, na Alemanha, o trabalho destaca que a quantidade de isopreno emitida pelos ecossistemas terrestres em atmosferas não poluídas causa muito menos danos do que se imaginava.

Os cientistas sobrevoaram por diversas vezes a Floresta Amazônica, sobre o Suriname e as Guianas, para medir as emissões. Valores também foram obtidos sobre o Oceano Atlântico.

“Os dados revelaram, inesperadamente, concentrações elevadas de radicais hidroxila [formados pela quebra do ozônio pela radiação ultravioleta]. Acreditamos que a oxidação natural dos compostos orgânicos voláteis, principalmente do isopreno, recicla os radicais hidroxila eficientemente em óxidos de nitrogênio por meio de reações de peróxidos orgânicos”, destacaram.

Se as quantidades de emissões de hidrocarbonos e compostos orgânicos voláteis fossem realmente prejudiciais, segundo os autores, as concentrações de radicais hidroxila deveriam ser menores, uma vez que elas estariam sendo destruídas por meio da reação com as emissões voláteis.

Segundo os cientistas alemães, a oxidação natural dos compostos biogênicos da floresta faz com que os radicais sejam reciclados. “Embora sejam necessários mais estudos laboratoriais para explorar em mais detalhes os mecanismos químicos responsáveis para a reciclagem dos radicais hidroxila, nossos resultados demonstram que a biosfera mantém um equilíbrio notável com o ambiente atmosférico”, afirmaram.

O artigo Atmospheric oxidation capacity sustained by a tropical forest, de Jos Lelieveld e outros, pode ser lido por assinantes da Nature em www.nature.com.

Fonte: Portal do Meio Ambiente/ Agência FAPESP.

Empresa fabrica célula solar com impressora jato de tinta...

O desenvolvimento de tecnologias tem tornado a energia solar uma realidade mais acessível aos consumidores, pelo menos nos Estados Unidos. A empresa de Massachusetts Konarka Tecnologies, que recebeu o prêmio Breakthrough Award em 2005 por desenvolver um filme solar de plástico a um preço razoável, anunciou esta semana a produção bem-sucedida de células solares finas usando uma impressora jato de tinta.

Além de reduzir os custos de produção por utilizar a tecnologia já existente do jato de tinta, as células plásticas imprimíveis podem ser aplicadas em uma série de oportunidades energéticas de pequena escala, desde sensores internos a instalações RFID (Identificação por Radiofreqüência – etiquetas inteligentes que irão substituir o código de barras).

A empresa realizou uma demonstração esta semana para confirmar que células solares orgânicas podem ser processadas com a técnica de impressão apresentando pouca ou nenhuma perda para as tecnologias já consolidadas.

“Demonstrar o uso da tecnologia de impressão por jato de tinta como uma ferramenta de fabricação para células solares e sensores altamente eficientes com utilização de áreas pequenas é um marco importante”, enfatiza o presidente e CEO da Konarka, Rick Hess.

Com impressoras agora capazes de produzir células solares, outras empresas também estarão aptas a usar plástico e outros materiais no desenvolvimento de novos modelos de filme para armazenar energia. Isso porque o processo de jato de tinta é apenas uma entre as diversas técnicas diferentes de fabricação para coletores solares que a Konarka vem demonstrando nos últimos três anos.

“Comparado com as tecnologias fotovoltaicas atuais, as células de plástico têm vantagem na flexibilidade, na maior sensibilidade a pouca luz e na versatilidade”, reforça Hess.

As películas da Konarka são formadas por um líquido que contem polímeros semicondutores e a impressão a janto de tinta é considerada promissora porque os polímeros podem ser produzidos facilmente devido a sua compatibilidade com vários substratos, sem a necessidade de modelos adicionais.

Até 2009 a empresa planeja apresentar múltiplas formas de seus produtos ao mercado – as tecnologias vão das células super finas para sensores até grandes painéis para edifícios. Hess diz que já está trabalhando com projetistas do conselho americano de construções sustentáveis para desenvolver instalações personalizadas.

Mas o mais promissor talvez sejam todas as aplicações ainda desconhecidas para painéis solares plásticos e flexíveis. “Nós recebemos constantemente ligações de inovadores que leram sobre as nossas células e propõem conceitos únicos – e às vezes malucos – para a tecnologia”, conta Hess.

A questão que os adeptos do “faça você mesmo” têm levantado é se poderemos esperar para ver rolos de filmes plásticos nos telhados das lojas que vendem produtos para casa a qualquer momento. Não exatamente, explica Hess. “Verifique novamente daqui a dois anos e nós teremos uma atualização”.

Fonte: Carbono Brasil / Popular Mechanics / Konarka.

CEMPRE - Compromisso Empresarial para Reciclagem...

Me atualizando no assunto de gestão de resíduos sólidos urbanos indico o sítio do CEMPRE.

Compromisso Empresarial para Reciclagem é uma associação sem fins lucrativos dedicada à promoção da reciclagem dentro do conceito de gerenciamento integrado do lixo. Fundado em 1992, o Cempre é mantido por empresas privadas de diversos setores e tem como missão:

  • Promover o conceito de Gerenciamento Integrado do Resíduo Sólido Municipal.
  • Promover a reciclagem pós-consumo.
  • Difundir a educação ambiental com foco na teoria dos três R's (Reduzir, Reutilizar e Reciclar).

O Cempre trabalha para conscientizar a sociedade sobre a importância da redução, reutilização e reciclagem de lixo através de publicações, pesquisas técnicas, seminários e bancos de dados. Os programas de conscientização são dirigidos principalmente para formadores de opinião, tais como prefeitos, diretores de empresas, acadêmicos e organizações não-governamentais (ONG's).

Destaque da associação são as fichas técnicas, publicações e material multimídia. Sugiro dar uma checada nos vídeos e no material educativo.

Oferece informações sobre o mercado de recicláveis, eventos, contato de cooperativas e muita atualização sobre o assunto. Você pode, por exemplo, conferir o valor dos recicláveis no dia.

9 de abril de 2008

Sintetizando...

“Podemos resolver a crise climática, mas exigirá uma mudança importante na atitude das pessoas e seu compromisso ativo. As tecnologias existem, mas nossos líderes não têm ainda a vontade política para adotar as enérgicas medidas que requerem. Quando os políticos ouvirem um pedido claro de mudança feito pelo público, então escutarão.”

Al Gore

8 de abril de 2008

Comissão de Meio Ambiente aprova regulação do mercado de carbono...

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável aprovou a organização e a regulação do mercado de carbono em bolsas de valores, por meio da emissão de títulos de Redução Certificada de Emissão (RCE) em projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), que podem ser negociados nos mercados à vista e de liquidação futura. A proposta estabelece incentivos fiscais para esse mercado e a criação de fundos de investimentos específicos.

A RCE é uma unidade padrão para reduzir a emissão de gases de efeito estufa, correspondente a uma tonelada métrica de dióxido de carbono (CO2) equivalente, calculada de acordo com o Potencial de Aquecimento Global definido no Protocolo de Quioto.

O texto aprovado é o substitutivo do relator, deputado Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP), que aproveitou contribuições do Projeto de Lei 493/07, do deputado Eduardo Gomes (PSDB-TO), e de PLs de teor semelhante que tramitam em conjunto: 494/07, do mesmo autor; 594/07, do deputado Carlos Souza (PP-AM); e 1657/07, do deputado Zequinha Marinho (PMDB-MA).

"O aquecimento global é, de fato, um dos mais graves problemas ambientais de magnitude mundial", considera o relator. Ele observa que a entrada em vigor do Protocolo de Quioto, a partir de fevereiro de 2005, fez com que o Brasil e outros países considerados não poluidores passassem a vender quotas de RCE aos países desenvolvidos, por meio de projetos de MDL. "Para isso, é importante que o Brasil se mostre atrativo para os investidores estrangeiros, o que é o objetivo dessas propostas com a organização desse mercado."

Mudanças

O projeto original previa que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ficaria responsável pelo registro e validação das entidades operacionais desse mercado, o que foi retirado do substitutivo. O relator esclarece que a validação dos projetos de MDL cabe ao Conselho Executivo desse mecanismo, objeto de resolução da Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima.

As propostas atribuíam à RCE natureza jurídica de valor mobiliário (equiparada a ações), para possibilitar sua transação em bolsas de valores e de mercadorias e, no caso específico, na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro.

"Em nossa opinião, não se deve definir expressamente em lei a natureza jurídica da RCE, muitos menos o local ou o meio de transação, e sim deixar para que o órgão regulador competente assim o faça, com maior flexibilidade e por meio de outro instrumento normativo", propôs o relator. Ele também retirou "os elementos repetitivos e as imperfeições detectadas".

Incentivos fiscais

Quanto às propostas de incentivos fiscais e fundos de investimento no âmbito do MDL, o relator observa que eles têm cunho essencialmente tributário e financeiro, "razão pela qual não há muito o que analisar especificamente quanto ao seu conteúdo ambiental". Assim, as disposições neles contidas foram agrupadas e incorporadas ao substitutivo apresentado, "sem maiores considerações quanto ao mérito".

Dessa forma, o texto aprovado estabelece que pode ser excluído do lucro tributável pelo Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e pela Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) o lucro decorrente das vendas de RCE, cujas receitas também ficam isentas da Contribuição para o Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins).

Tramitação

O projeto ainda será analisado, em caráter conclusivo*, pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

* Rito de tramitação pelo qual o projeto não precisa ser votado pelo Plenário, apenas pelas comissões designadas para analisá-lo. O projeto perderá esse caráter em duas situações:
- se houver parecer divergente entre as comissões (rejeição por uma, aprovação por outra);
- se, depois de aprovado pelas comissões, houver recurso contra esse rito assinado por 51 deputados (10% do total).
Nos dois casos, o projeto precisará ser votado pelo Plenário.

Por Newton Araújo Jr, da Agência Câmara

Fonte: Agência Câmara

Leia mais aqui na página da comissão.

7 de abril de 2008

Imitando a Natureza...

Araucária na FloNa de São Fco de Paula/RS. Foto: Jeison T. Alflen

Na nova edição do livro Ciência Ambiental, G. Tyler Miller Jr. contextualiza a questão ambiental com foco na sustentabilidade. No capítulo Ecologia de Comunidades, quando fala de capacidade de suporte das populações, o autor coloca que o princípio da sustentabilidade é imitar a natureza.

"Podemos desenvolver economias e sociedades mais sustentáveis se imitarmos as quatro grandes formas que a natureza usou para se adaptar e se sustentar por vários bilhões de anos."

Neste ínterim cita os quatro princípios da sustentabilidade relacionados a como a natureza funciona:

  1. A natureza funciona à base de energia solar renovável. Portanto temos que depender em grande parte de energia solar renovável;
  2. A natureza recicla nutrientes e resíduos; há pouco desperdício na natureza. A sociedade deveria estar incumbida de prevenir e reduzir a poluição, reduzir, reciclar e reaproveitar os recursos;
  3. A natureza preserva a biodiversidade ao proteger os habitats e os serviços de ecossistema e evitar a extinção prematura. Deveríamos usar a biodiversidade para se manter e se adaptar a novas condições ambientais;
  4. A natureza controla o tamanho populacional e uso de recursos de uma espécie por interações com seu ambiente e outras espécies. Assim, reduzir a natalidade humana e evitar o desperdício de recursos para impedir a sobrecarga ambiental, a redução e degradação de recursos é uma maneira de fomentar o desenvolvimento de sociedades e estilos de vida mais sustentáveis.

Não podemos sustentar indefinidamente uma civilização que exaure e degrada o capital natural da Terra, mas podemos sustentar uma que sobreviva do rendimento biológico fornecido pelo capital natural do planeta.