Além de reduzir os custos de produção por utilizar a tecnologia já existente do jato de tinta, as células plásticas imprimíveis podem ser aplicadas em uma série de oportunidades energéticas de pequena escala, desde sensores internos a instalações RFID (Identificação por Radiofreqüência – etiquetas inteligentes que irão substituir o código de barras).
A empresa realizou uma demonstração esta semana para confirmar que células solares orgânicas podem ser processadas com a técnica de impressão apresentando pouca ou nenhuma perda para as tecnologias já consolidadas.
“Demonstrar o uso da tecnologia de impressão por jato de tinta como uma ferramenta de fabricação para células solares e sensores altamente eficientes com utilização de áreas pequenas é um marco importante”, enfatiza o presidente e CEO da Konarka, Rick Hess.
Com impressoras agora capazes de produzir células solares, outras empresas também estarão aptas a usar plástico e outros materiais no desenvolvimento de novos modelos de filme para armazenar energia. Isso porque o processo de jato de tinta é apenas uma entre as diversas técnicas diferentes de fabricação para coletores solares que a Konarka vem demonstrando nos últimos três anos.
“Comparado com as tecnologias fotovoltaicas atuais, as células de plástico têm vantagem na flexibilidade, na maior sensibilidade a pouca luz e na versatilidade”, reforça Hess.
As películas da Konarka são formadas por um líquido que contem polímeros semicondutores e a impressão a janto de tinta é considerada promissora porque os polímeros podem ser produzidos facilmente devido a sua compatibilidade com vários substratos, sem a necessidade de modelos adicionais.
Até
Mas o mais promissor talvez sejam todas as aplicações ainda desconhecidas para painéis solares plásticos e flexíveis. “Nós recebemos constantemente ligações de inovadores que leram sobre as nossas células e propõem conceitos únicos – e às vezes malucos – para a tecnologia”, conta Hess.
A questão que os adeptos do “faça você mesmo” têm levantado é se poderemos esperar para ver rolos de filmes plásticos nos telhados das lojas que vendem produtos para casa a qualquer momento. Não exatamente, explica Hess. “Verifique novamente daqui a dois anos e nós teremos uma atualização”.
Fonte: Carbono Brasil / Popular Mechanics / Konarka.
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