26 de março de 2009

Poesia vegetal...

Branca
Verde-mar
Azul céu
Cor de sangue
Vestida de escarlate
Ornada de ouro
Em forma de espada curva
De labiozinho ondulado
Língua de ametista
Concavidade púrpura

Aberta
Perfumada
Encrespada
Encapuzada
De chicote
Nua
Curvada em arco
Em forma de vaso
De lança
De leque
Enfeitada de fitas

Salpicada
Malhada
Ruborizada
De cheiro agradável
Que habita as pedras
Enganadora
Sublime
Digna de Amor

Estes versos, traduzidos do latim, são nomes de espécies da família das orquidaceaes. Vi no Almanaque Brasil.

Uma árvore que depende da vereda...

Onde tem buriti, tem vereda; onde tem, vereda tem buriti; e onde tem buriti tem água. Outros ambientes devastados podem se recuperar. Uma vereda morta nunca mais volta a ser o que era.

Mesa solar...

A SunTable é uma mesa equipada com painéis solares que você coloca do lado de fora da casa para coletar a energia do sol. Ela pode deixar seu notebook funcionando durante 4 horas, além de outros gadgets, é claro.

A armação da mesa é feita em madeira Teca com pernas em aço inoxidável, e os componentes eletrônicos resistem muito bem, mesmo sob a chuva. A mesa tem um indicador de voltagem que mostra informações sobre a bateria, e um indicador de tempo que mostra desde quando ela está ligada.

O preço é US$ 2.200, lá fora. Saiba mais no site da SunTable.

Via Boing Boing e Digital Drops.

Fundo Amazônia recebe US$ 100 milhões da Noruega...

Bruma na mata em Rondônia. Foto: Jeison T. Alflen.
O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, assinou ontem (25/03), às 14h30, com o governo da Noruega contrato de doação de US$ 100 milhões para o Fundo Amazônia.

Os recursos fazem parte da doação de US$ 1 bilhão prevista para ser repassada integralmente até 2015. O dinheiro será aplicado em ações de combate ao desmatamento na Amazônia e na produção sustentável.

Ao anunciar a doação para o Fundo Amazônia, durante cerimônia no Palácio do Planalto realizada em setembro do ano passado, o primeiro-ministro da Noruega, Jeans Stoltenberg, disse que, em contrapartida, o Brasil deve reduzir, de forma efetiva, a emissão de gases poluentes causados pelo desmatamento.

Por Redação da Agência Brasil.

Terceiro projeto florestal é aprovado pela ONU...

O terceiro projeto de reflorestamento sob o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) do Protocolo de Quioto foi aprovado nesta semana pelas Nações Unidas. O Comitê Executivo do MDL registrou o Projeto Piloto sobre Terras Privadas Afetadas pela Mudança das Dunas de Areia, desenvolvido no Rajastão (Índia). Depois de três anos sem a aprovação de projetos florestais, este é o segundo a receber o aval da ONU em menos de um mês - Leia Registrado na ONU segundo projeto de reflorestamento.

Além disso, este é também o primeiro projeto de pequena escala a ser registrado. Três espécies de árvores, acácia e eucalipto para madeira e outra espécie frutífera, serão plantadas em 370 hectares de terras agrícolas degradadas através de uma cooperativa com 227 fazendeiros locais e com o Departamento Florestal de Haryana.

O projeto deve gerar 380 mil Redução Certificadas de Emissão temporárias (tRCEs) ao longo de vinte anos.

O objetivo do projeto é estabilizar as dunas de areia, aumentar a qualidade do solo, melhorar a capacidade de absorção de água, seqüestrar carbono e gerar renda para as comunidades locais através dos créditos de carbono. O Departamento Florestal de Haryana vê este projeto como piloto para a eventual replicação em outras áreas com baixa produtividade.

Atualmente existem mais de 1500 projetos de MDL registrados, desde energias renováveis até destruição de gases industriais, que devem produzir cerca de 1,5 bilhões de RCEs até 2012. O setor de reflorestamento, contudo, tem sido freado pelas complexidades e por um sistema de creditação temporário, resultando em baixas taxas de evolução de tais projetos dentro do MDL.

Fonte: Carbono Brasil.

PIB verde pode se tornar uma realidade...

Por Redação da Revista Idéia Socioambiental

Diante da pressão crescente por mecanismos que contemplem as externalidades das atividades econômico-financeiras, as ciências contábeis começam a rever suas práticas e conceitos. Muitos profissionais da área têm dedicado esforços para integrar as variáveis ambientais e sociais aos mecanismos de aferição do patrimônio das nações, criando ferramentas mais completas do que o Produto Interno Bruto (PIB) .

Partindo da premissa de que a forma como uma nação gerencia seus recursos naturais afetará seu desenvolvimento, pesquisadores da Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (FIPECAFI) elaboraram uma metodologia para mensurar o patrimônio ambiental dos países. "É uma falta de inteligência pensar que maximizar o lucro de uma forma exponencial sem fim e continuar gerando toda a depredação do meio ambiente, os problemas sociais, a distribuição de renda, não vai interferir diretamente na sociedade", avalia José Roberto Kassai, professor da FIPECAFI, que juntamente com Nelson Carvalho, elaborou o estudo intitulado Balanço das Nações.

Até pouco tempo atrás, a ideia de incluir os recursos naturais na contabilidade das nações parecia uma possibilidade distante. Esse cenário começou a se modificar com a perspectiva ameaçadora das mudanças climáticas e do crescimento populacional - segundo estimativas, pode-se chegar a 9 bilhões de pessoas em algumas décadas, uma média de aumento de 1 bilhão a cada 15 anos. Diante dessa tendência, o desenvolvimento das nações será determinado pelo manejo inteligente dos recursos naturais, habilidade que depende de dados concretos quanto à disponibilidade dos ativos ambientais."No final, nossa sociedade será definida, não pelo que criamos, mas pelo que nos recusamos a destruir."

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25 de março de 2009

Sintetizando...

“Nenhuma abundância de recursos resiste ao impacto de uma exploração sem retorno.”

Paulo Nogueira Neto

Ecomagination...

A GE lançou o Ecomagination para desenvolver tecnologias ambientais com foco empresarial direcionado a desafios urgentes. Na verdade, a iniciativa foi lançada no dia 09 de maio de 2005, quando a nova iniciativa da GE foi divulgada em uma série de eventos em Washington, D.C. e contou com a participação de executivos de grandes companhias que estão trabalhando com a GE em projetos e tecnologias ecomagination, incluindo as empresas American Electric Power, Boeing, Canadian Pacific Railway, Cinergy, Delphi e Pardee Homes.

A proposta visa auxiliar os clientes a enfrentar desafios ambientais urgentes utilizando novas tecnologias GE. Jonathan Lash, presidente do Instituto de Recursos Mundiais, localizado em Washington, disse: “Esse é um passo extremamente importante dado por uma das empresas mais importantes do mundo. É muito motivador que a GE esteja focando sua pesquisa em tecnologias ambientais e se comprometendo seriamente na busca pela estabilidade dos gases que geram o efeito estufa e contribuem para as mudanças climáticas. São necessárias inovação e liderança para tentar mudar o clima e isso é o que estamos percebendo na GE”.

A GE identificou inicialmente 17 produtos que se aplicam aos critérios ecomagination. Esses produtos devem melhorar significativamente o desempenho operacional e ambiental dos clientes, com produtos mais eficientes que as tecnologias existentes de recurso renovável, como a energia eólica, e produtos que seguem padrões ambientais ou de eficiência a terceiros. A GeenOrder, uma empresa de consultoria ambiental, forneceu uma análise independente dos produtos da GE. Informações detalhadas sobre esses produtos estão disponíveis on-line no site.

O que chama a atenção é o capricho do sítio da proposta, unindo animação em flash e 3D para fazer representações infográficas do uso consciente. Show de bola!

Estudo avalia transferência tecnológica no MDL...

China, Índia, Brasil, México e Malásia respondem por 80% do total de projetos do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo e, apesar dos três primeiros serem os líderes em número de projetos, são os menos beneficiados pela troca de conhecimento.

Um estudo do braço climático das Nações Unidas aponta que cerca de 36% dos projetos do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) contribuem para a transferência de tecnologia de países ricos para os em desenvolvimento.

Como eles representam 59% do total de reduções de emissões de gases do efeito estufa promovidas pelos projetos, o estudo “Análises da Transferência Tecnológica em Projetos MDL” concluiu que são os grandes projetos os que mais recebem novos conhecimentos.

Apesar de quase a metade dos submetidos para aprovação da ONU serem de pequena escala (45%), apenas 30% dizem ter recebido algum repasse de conhecimento tecnológico.

O estudo da Convenção Quadro das Nações Unidas para Mudanças Climáticas examinou o documento de concepção (PDD) de 3.296 projetos registrados ou que esperavam registros até junho de 2008 e que estão em andamento em 67 países em desenvolvimento, envolvendo atividades como geração de energia renovável e destruição de potentes gases do efeito estufa vindos de indústrias.

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Fonte: Carbono Brasil.

Wrap Rage: Amazon contra embalagens estúpidas...

Wrap Rage é o termo usado para descrever a raiva ou frustração diante de uma embalagem feita para não abrir. Você conhece bem: são aqueles plásticos duros que só abrem com faca, tampinha de iogurte que só furando com a unha, brinquedos amarrados por fiozinhos metálicos como se fossem prisioneiros de segurança máxima e saquinhos feitos para arrebentar de repente e promover chuvas de salgadinhos.

Pois a Amazon conseguiu um feito impressionante: criou uma embalagem “Frustration Free” (basicamente uma caixa de papelão cheia de flocos de isopor e that’s it) e está despachando produtos da Fischer Price, Microsoft e Mattel entre outros, já livres da embalagem original. Além de ser ecologicamente correto e fazer a felicidade dos consumidores, ponto para Amazon que ganha mais uma vez mídia espontânea com uma ação simples e genial. E mais: criaram uma página de videos e fotos, alimentada por clientes, com depoimentos, imagens de mãos com cortes, etc.

Vi no Update or Die.

Esperança: a paz entre o homem e a floresta...

O Acre é uma terra de resistência. Desde a morte de Chico Mendes, o ciclo da vida na floresta revela seus sinais de esperança. Seringueiros já sabem que precisam acompanhar o ritmo da natureza.

Vi no Bom Dia Brasil.

Aumenta a lista de maiores desmatadores da Amazônia ...

A lista dos 36 municípios que mais desmataram a Amazônia foi ampliada nesta terça, dia 24, e agora tem mais sete cidades entre as campeãs de devastação da floresta. Juntos, os 43 municípios foram responsáveis por 55% do desmatamento da Amazônia Legal em 2008, que chegou a 11,9 mil quilômetros quadrados.

É a primeira vez que o ranking, criado em 2007, é atualizado. Dos sete municípios incluídos, quatro são do Pará (Marabá, Pacajá, Ituporanga e Tailândia), um de Mato Grosso (Feliz Natal), um de Roraima (Mucajaí) e um do Maranhão (Amarante do Maranhão).

A inclusão dos municípios levou em conta a área total desmatada, o aumento da taxa de desmatamento nos últimos cinco anos e a derrubada de área igual ou maior que 200 quilômetros quadrados de floresta em 2008. No caso do município de Feliz Natal, por exemplo, o desmatamento saltou de 22 para 207 quilômetros quadrados entre 2007 e 2008.

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, negou que a ampliação da lista represente falhas na atuação do governo para reprimir o avanço do desmate.

–Os critérios estão mais rígidos. Eu preferi ser cauteloso e conservador nesse caso. A política ambiental está funcionando, é boa, mas ainda é insuficiente, nosso objetivo é o desmatamento zero – afirmou.

Nos 43 municípios da lista fica proibida a autorização para qualquer novo desmatamento (mesmo nos casos em que a legislação ambiental permite) e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) pode exigir o recadastramento de todas as propriedades da região, a partir de um novo georreferenciamento. Além disso, os produtores dessas cidades estão sujeitos às restrições de crédito agrícola impostas pelo Conselho Monetário Nacional a quem tem irregularidades ambientais.

O ministro também anunciou os critérios para exclusão do ranking do desmatamento. Segundo Minc, a lista deverá ter uma nova modificação nos próximos dois meses, com a saída de três municípios, os matogrossesenses Alta Floresta, Porto dos Gaúchos e Nova Maringá. Para a saída da lista, além da redução do desmatamento anual, a derrubada em 2008 deve ter sido de no máximo 40 quilômetros quadrados e 80% do território devem estar cadastrados regularmente junto aos órgãos fundiários.

– Pelo critério do desmatamento, (três municípios) já poderiam ter saído. Mas ainda falta concluir o cadastramento ambiental rural, que deve acontecer nos próximos meses – adiantou.

O ministro atribuiu a redução do desmatamento nos municípios que possivelmente deixarão a lista a ações locais de educação ambiental, atuação de organizações não-governamentais ambientalistas e a medidas governamentais de combate ao desmatamento, como operações da Polícia Federal e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Fonte: Agência Brasil.

Confira a lista do 43 municípios que mais desmataram a Amazônia (em ordem alfabética):

Alta Floresta (MT) *
Altamira (PA)
Amarante do Maranhão (MA)
Aripuanã (MT)
Brasil Novo (PA)
Brasnorte (MT)
Colniza (MT)
Confresa (MT)
Cotriguaçu (MT)
Cumaru do Norte (PA)
Dom Eliseu (PA)
Feliz Natal (MT)
Gaúcha do Norte (MT)
Itupiranga (PA)
Juara (MT)
Juína (MT)
Lábrea (AM)
Machadinho D%27Oeste (RO)
Marabá (PA)
Marcelândia (MT)
Mucajaí (RR)
Nova Bandeirantes (MT)
Nova Mamoré (RO)
Nova Maringá (MT) *
Nova Ubiratã (MT)
Novo Progresso (PA)
Novo Repartimento (PA)
Pacajá (PA)
Paragominas (PA)
Paranaíta (MT)
Peixoto de Azevedo (MT)
Pimenta Bueno (RO)
Porto dos Gaúchos (MT) *
Porto Velho (RO)
Querência (MT)
Rondon do Pará (PA)
Santa Maria das Barreiras (PA)
Santana do Araguaia (PA)
São Félix do Araguaia (MT)
São Félix do Xingu (PA)
Tailândia (PA)
Ulianópolis (PA)
Vila Rica (MT)

* Deverão ser excluídos da lista, de acordo com o MMA

UPDATE: confira as duas portarias no DOU.

PORTARIA No- 102, DE 24 DE MARÇO DE 2009
Dispõe sobre a lista de Municípios situados no Bioma Amazônia onde incidem ações prioritárias de prevenção, monitoramento e controle do desmatamento ilegal.


PORTARIA No- 103, DE 24 DE MARÇO DE 2009
Dispõe sobre os requisitos para que os municípios listados pelas Portarias nos 28, de 24 de janeiro de 2008 e 102, de 24 de março de 2009, do Ministério do Meio Ambiente passem a integrar a lista de Municípios com desmatamento monitorado e sob controle.

Com desmatamento não há lucro futuro...

Um relatório da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) divulgado esta semana trouxe dados preocupantes sobre o desmatamento no mundo. O relatório coloca o Brasil em péssima situação quanto à conservação de suas matas.

No estudo, que analisa a perda absoluta de florestas entre 2000 e 2005, o Brasil figura como responsável por 42% de hectares da mata cortada em todo o mundo nesse período. O total mundial chegou a 7,3 milhões de hectares. No Brasil, a perda foi de 3,1 milhões de hectares anuais.

No Brasil, segundo a FAO, houve uma aceleração no desmatamento em comparação com o período entre 1995 e 2000. Naqueles anos, os cortes totalizaram 2,6 milhões de hectares.

O mundo perdeu a cada dia 200 quilômetros quadrados de florestas. E as projeções futuras do órgão da ONU apontam para a continuidade desse processo de devastação. Em nosso país, a expansão da agricultura e da pecuária e também a produção de biocombustíveis são elementos de estímulo ao crescente desmatamento.

Este relatório da FAO compilou dados até 2005, mas de lá para cá todos os estudos mostram que o desmatamento tem aumentando bastante e em alguns casos até com a justificativa de que isso faz parte do desenvolvimento econômico. Tal equívoco é estimulado pelo próprio presidente Lula quando ele diz coisas como que “entre um cerradinho e a soja” ele fica com a soja.

Colocar a destruição ambiental como um ônus inerente ao progresso é um raciocínio que favorece apenas aos que buscam o lucro fácil sem consideração com os graves problemas criados para toda a humanidade. Para este tipo de desenvolvimento econômico sem dúvida é imprescindível a destruição do meio ambiente.

Porém, esta é uma dicotomia falsa. Não pode haver conflito entre a preservação do meio ambiente e o progresso, pois quando isso acontece o próprio desenvolvimento acaba sendo de curto prazo, com o risco inclusive de um retrocesso que pode custar mais caro que os lucros obtidos durante a experiência.

A situação do planeta no aspecto ambiental é tão delicada que até proposições tidas como positivas para o equilíbrio ecológico exigem um debate aprofundado, pois onde parece existir uma solução pode estar o agravamento do problema.

A questão do biocombustível está neste plano. Quando a produção do biocombustível avança sobre nossas florestas, então o argumento ecológico deixa de fazer sentido. Aí o projeto deixa de atender a expectativa principal e se restringe ao aspecto meramente econômico.

Há cerca de um ano o jornalista Washington Novaes, um pioneiro brasileiro em ecologia e um dos melhores textos na área, escrevia sobre a produção do biocombustível na Indonésia, outro país campeão mundial em desmatamento.

Na Indonésia o desmatamento ocorre em florestas encontradas em pântanos turfosos. Isso acaba provocando a liberação intensa de dióxido de carbono, já que na turfa de áreas como essas, no Sudeste Asiático, estão armazenados cerca de 155 bilhões de toneladas de CO2, o que dá seis vezes as atuais emissões anuais no mundo. Os dados ele extraiu da revista New Scientist.

Então Novaes faz a pergunta inevitável: “Vale a pena, por exemplo, desmatar uma área e drenar o terreno turfoso, se ele libera 30 vezes mais dióxido de carbono do que a redução que é conseguida com o biocombustível produzido naquela área?”

São questões como essa que devemos avaliar quando nos defrontamos com números como estes divulgados agora pela FAO. Para onde nos leva um desenvolvimento econômico que agride o meio ambiente, provoca o aquecimento da Terra e cria outros problemas globais, além de deixar em nosso próprio país o terreno devastado e imprestável para o futuro?

Evidentemente fazemos uma pergunta retórica. O destino reservado aos brasileiros por um modelo como este pode ser previsto pelos problemas que já vivemos atualmente. E não podemos esperar a conta do futuro para só então denunciar que um progresso à custa do meio ambiente não vale sequer o seu lucro imediato.

** Texto do Movimento Água da Nossa Gente

EcoDebate a partir do sítio da SBEF.