29 de fevereiro de 2008

Conceitos verdes na informática...

Vi no ótimo Digital Drops, dois conceitos na área de informática. O primeiro é um mecanismo que transforma o calor do notebook em energia, fornecendo-a para um mouse sem fio. Genial. A outra é de um notebook com sua própria placa solar. Veja aí.

Calor do Notebook pode ser transformado em energia

Cheong Yian Ling e seu time de Singapura submeteram ao Greener Gadgets Design Competition 2008 um conceito muito interessante que aproveita o imenso calor de um notebook para fornecer energia a um mouse sem fio.

Usando tecnologias de nano-fios e indução de carga, a termoenergia cria um ciclo energético que pode ser utilizado como energia acessível. O calor é captado pelo mouse pad que se estende para baixo do notebook e o transforma em energia. Para recarregar o mouse, que foi batizado de DORmino, é só deixa-lo em cima do mouse pad.

Se o DORmino ganhar um prêmio no Greener Gadgets Design Competition 2008 as chances são boas de que o conceito vire realidade.

Veja mais detalhes deste e de outros concorrente ao Greener Gadgets Design Competition no blog Core77.

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Notebook Solar com GPS

O designer Nikola Knezevic criou um conceito para um notebook com autonomia completa, graças a um painel solar que fica integrado ao case e recarrega as baterias. Ele seria equipado com GPS, acesso a Internet e telefone via satélite, o que o tornaria uma verdadeira solução de comunicação para profissionais.

O painel solar poderia ser destacado quando não estivesse em uso. Eu vou torcer muito para este conceito ser produzido, pois é uma ótima idéia!

Saiba mais no site do designer.

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Créditos de carbono no Globo Ecologia...

Amanhã, sábado, às 7:00 (horário de Brasília) o Globo Ecologia vai tratar de MDL e créditos de carbono... programa especial... não perca...

28 de fevereiro de 2008

Escola pública de Vassouras foi premiada por combater o aquecimento global...

A Escola Municipal Abel José Machado, de Vassouras (RJ), recebeu um prêmio internacional por um projeto desenvolvido no programa Tonomundo do Oi Futuro – instituto de responsabilidade social da Oi – para combater os efeitos das alterações climáticas e a degradação do solo na região. O Prêmio de Liderança Fire and Ice 2007 será concedido pela empresa canadense Elluminate, provedora mundial de tecnologia para vídeo conferência.

A solenidade da premiação foi realizada na sexta-feira passada, dia 22 de fevereiro, na própria escola, e contará com a participação online de representantes de todos os continentes. O Tonomundo é um programa de inclusão digital e social, que extrapola os limites do laboratório de informática para transformar escolas públicas em centros irradiadores de projetos comunitários e formar professores e alunos em líderes atuantes.

Em 2007, alunos e professores da Abel José Machado, localizada no distrito de Massambará, em Vassouras – uma região castigada pelos efeitos da degradação do solo devido ao abuso de fertilizantes e pesticidas por parte de pequenos produtores – se envolveram com a comunidade para plantar uma horta orgânica em uma importante fazenda local. Depois de criar a horta, distribuíram mudas para incentivar o cultivo desse tipo de alimento.

A iniciativa é resultado do projeto Fire and Ice III – realizado pela Elluminate e com o apoio do Oi Futuro – que reuniu, no ano passado, duas escolas públicas do Brasil que participam do Tonomundo, além de escolas do Canadá e Moçambique, para discutir o aquecimento global. Os alunos participaram de seminários na web, através do software Elluminate Live!, uma tecnologia de vídeo conferência que utiliza salas virtuais para ministrar aulas, trocar e compartilhar idéias através da Internet. A proposta era incentivar a criatividade dos alunos para que ajudassem a reverter localmente os efeitos das recentes mudanças climáticas.

Segundo Samara Werner, diretora de Educação do Oi Futuro, o prêmio é o reconhecimento do trabalho realizado pela escola dentro do programa Tonomundo. “Eles ficaram com o desafio de desenvolver propostas e recomendar atividades comunitárias que pudessem contribuir para diminuir o impacto dos efeitos do aquecimento global. Dessa forma, também atingiram o principal objetivo do programa”, afirma.

A Elluminate doará um kit de hardware para a escola de Vassouras e a Promethean e Positivo entregarão um quadro branco eletrônico. A premiação terá um caráter internacional, pois além de ter presença online de representantes de todos os continentes, contará também com um professor convidado do iEARN nos EUA.

Sobre o Tonomundo

Desde 2000, o Tonomundo (www.tonomundo.org.br) atua em localidades com baixo IDH (índice de desenvolvimento humano) em parceria com a Escola do Futuro da USP e conta com a chancela da UNESCO para projetos que apresentem uma transformação social. O programa atua com o foco na formação continuada de professores de Ensino Fundamental II, Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos. Os professores do Tonomundo integram uma das maiores comunidades virtuais de aprendizagem do Brasil, onde são desenvolvidas práticas formativas para professores e atividades lúdicas on line, das quais também participam alunos, familiares e vizinhos da escola.

A metodologia do Tonomundo já foi universalizada e implementada como política pública no Espírito Santo, em Pernambuco, Sergipe, Fortaleza (CE), Natal (RN), Aracaju (SE), Itaituba (PA) e Belém (PA). O Tonomundo beneficiou mais de 650 mil alunos e 7 mil professores, em 598 escolas do país. Nesse período, o programa recebeu 10 prêmios nacionais e internacionais.

Maria Fernanda de Freitas
Oi - Comunicação Corporativa
Oi Fixo: 31-21- 3131-2517
Oi: 31-21-8727-5785

mariafernanda.freitas@oi.net.br

Mercado de carbono deve crescer 56% em 2008...

O comércio global de créditos de carbono deve aumentar 56% neste ano devido à rigidez imposta pela União Européia no principal programa de combate aos gases do efeito estufa, prevê a consultoria norueguesa Point Carbon.

Os analistas prevêm que sejam comercializadas 4,2 bilhões de toneladas de CO2 equivalente em 2008, enquanto que no último ano foram negociadas 2,7 bilhões de toneladas. Nos preços atuais, isto representaria cerca de 63 bilhões de euros (US$ 92 bilhões).

"Há diversas razões para esperarmos este crescimento. A mais importante, o estreitamento das cotas de emissão para a fase 2 do Esquema Europeu (EU ETS) deve aumentar o volume de comércio comparado com 2007, simplesmente porque mais atores irão demandar permissões. O pacote de energia e clima da União Européia proposto em 23 de janeiro fortaleceu este encolhimento", diz o gerente da equipe de Pesquisas de Mercado de Carbono da Point Carbon, Kjetil Roine.

O gerente de implementação de projetos da Ecosecurities, Pablo Fernandez, concorda com as previsões e diz que este crescimento está ligado também às boas perspectivas para os projetos do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), já que juntos, MDL e EU ETS, representam cerca de 95% do mercado global. "Isto explica um ano tão promissor e também porque o mercado vem crescendo em uma velocidade muito maior do que o esperado", diz.

Fernandez destaca que estas previsões não estão relacionadas necessariamente ao aumento nos preços e sim, principalmente, a uma maior liquidez do mercado, com as empresas européias tentando aproveitar as melhores oportunidades no EU ETS. "Além disso, há uma maior dificuldade de atingir as metas com a rigidez imposta", afirma.

A segunda fase do mercado europeu é baseada em dados consistentes dos emissores, explica a analista sênior da Point Carbon, Tiffany Potter, significando que mais usinas energéticas, fabricantes de concreto e outros atores precisarão comprar créditos para alcançar as metas mandatárias de emissões. Como o mercado se estreita, isto pode levar a maior especulação por parte dos banqueiros e fundos hedge, disse.

No ano passado, o volume de créditos negociados já havia registrado uma alta de 64% e, em valores, subindo 80%, passando de 22,5 bilhões de euros em 2006 para 40,4 bilhões de euros em 2007. "O mercado está se alterando de um estágio de recém-nascido para o de um novato", disse Potter por telefone à agência Reuters.

MDL

Os números da Point Carbon também mostram que os países em desenvolvimento continuam a entregar reduções. O mecanismo de desenvolvimento limpo (MDL) viu transações de 947 milhões de toneladas em 2007 nos mercados primários e secundários, produzindo um valor combinado de 12 bilhões de euros (US$17bilhões).

O grupo de analistas espera um encolhimento do mercado primário de MDL e um forte crescimento das transações do secundário. O volume total previsto para o mercado de MDL em 2008 é de 1,2 bilhões de toneladas de CO2e, valendo 15 bilhões de euros (US$22bilhões) nos valores atuais.

Fernandez lembra que o MDL está entrando no quarto 'ano de vida', com os primeiros créditos sendo emitidos somente em 2006. "Agora temos muitos mais projetos operando e gerando créditos", diz. No ano passado foram 280 milhões de toneladas negociadas e, se as previsões se tornarem realidade, o mercado de MDL será multiplicado por cinco em 2008.

O Brasil continuará perdendo mercado para a China e Índia, segundo Fernandez. "O que já estava dentro do esperado", ressalta.

"Se olharmos estudos de 2001 a 2003 que tentavam prever o mercado de carbono, vemos a seguinte participação dos 'players': Brasil com 8 a 12% do mercado, China com 40 a 60% e Índia com 25 a 45%. Esta previsão, por incrível que pareça, está se concretizando", diz.

Segundo ele, o Brasil naturalmente já tem um potencial muito menor, principalmente devido a matriz energética limpa. Porém, alguns problemas continuam inibindo os investidores. "As incertezas estruturais, como clareza dos documentos e prazos necessários para emissão de autorização da DNA (autoridade nacional designada), dificultam um pouco", explica.

A Point Carbon ainda prevê volumes para novos mercados. Dez estados no noroeste dos Estados Unidos, que integram a Iniciativa de Gases do Efeito Estufa Regional (RGGI, na sigla em inglês), começarão a regular o dióxido de carbono em usinas energéticas a partir de 2009, mas o desenvolvimento do comércio já começou. Além disso, há o mercado de permissões de emissões da União Européia (AAUs, na sigla em inglês) e comércio de compensações para esquemas federais futuros de cap-and-trade (metas e comércio) nos EUA, Austrália e Canadá.

No total, os analistas prevêem que os mercados fora do EU ETS e MDL irão valer 1,5 bilhões de euros (US$ 2,1bilhões) em 2008. "Nós vemos novos esquemas de comércio de emissões se desenvolverem no mundo, contribuindo para um movimento no mercado de carbono global em 2008", comenta Roine.

Por Paula Scheidt, CarbonoBrasil

Para se atualizar do panorama e tendências do mercado de carbono, leia esta matéria também do ótimo Carbono Brasil.

Fundo Brasil Sustentabilidade...

BNDES cria o FBS, primeiro fundo de investimento do país voltado para o desenvolvimento de projetos ambientais.

O BNDES aprovou a criação do primeiro Fundo de Investimento em Participações do Brasil voltado exclusivamente para projetos no âmbito do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) previsto no Protocolo de Kyoto. Trata-se do Fundo Brasil Sustentabilidade (FBS), com participação da BNDESPAR de R$ 100 milhões, limitada a uma parcela de 40% do valor total do Fundo. O patrimônio comprometido do Fundo ficará entre R$ 250 milhões e R$ 400 milhões. O Fundo tem prazo de duração de oito anos, prorrogável por até dois anos. O período de investimento é de quatro anos, podendo ser estendido por até um ano.

“Esta iniciativa pioneira no país é mais uma demonstração do compromisso do BNDES com o desenvolvimento de projetos ambientalmente sustentáveis, contribuindo, ao mesmo tempo, para o fortalecimento do mercado de capitais e para maior conscientização dos investidores sobre a importância de preservação do meio ambiente”, destaca o presidente do BNDES, Luciano Coutinho.

O novo Fundo terá como gestor a Latour Capital do Brasil Ltda, empresa de investimentos independente classificada no processo seletivo realizado pelo Comitê de Mercado de Capitais do BNDES. A administração do Fundo ficará a cargo da BEM DTVM Ltda, e a Sustaincapital Ltda, empresa controlada pelo gestor, será responsável pela estruturação técnica (documentos, metodologias etc) dos projetos MDL apoiados pelo FBS.

A política de investimento do Fundo Brasil Sustentabilidade terá como foco companhias com atividades associadas a projetos com potencial de geração de Reduções Certificadas de Emissão (também conhecidas como créditos de carbono) no âmbito do MDL, tal como previsto no Protocolo de Kyoto. Entre as características inéditas do novo fundo, destaca-se a vinculação entre a Taxa de Performance do Fundo e o sucesso na obtenção de créditos de carbono pelas empresas apoiadas.

Mais detalhes na página no BNDS.

21 de fevereiro de 2008

Sintetizando...

“Nenhuma atividade humana, nem mesmo a medicina, tem tanta importância para a saúde quanto a agricultura.”

Pierre Delbert


Agroecologia: Ciência e Movimento Social...

Este vídeo é uma contribuição de professores e estudantes da UFBA apra a difusão nacional e internacional da Agroecologia. O professor Manoel Baltasar da UFSCAR apresenta as bases teóricas e pincípios agroecológicos enquanto agricultores, sindicalistas e representantes de ONGs falam de suas práticas e experiências.


Por que Agricultura Orgânica?

Por Carlos Roberto Lino, ambientalista, Cubatão, SP (carloslino2007@yahoo.com.br).

Este quadro, simplificado ao máximo, mostra a relação estreita que existe entre a agricultura e a saúde do consumidor. Hoje está comprovado cientificamente que o método de cultura determina a qualidade do solo; que o solo determina o equilíbrio da planta; que a planta, por sua vez, determina a qualidade do sangue do homem e do animal que dela se alimenta.Os alimentos normalmente apresentados ao consumidor são muitas vezes desnaturados:
  • Por métodos de cultura (adubos, pesticidas);
  • Por métodos de criação dos animais (hormônios, vacinas, certos produtos veterinários nocivos);
  • Pela indústria alimentícia (refinação, aditivos, corantes, conservantes).

Para manter a saúde, cada indivíduo precisa de alimentos sadios, isentos de qualquer tipo de alteração.

A Agroecologia surge na década de 1970 como campo de produção científica, como ciência multidisciplinar, preocupada com a aplicação direta de seus princípios na agricultura, na organização social e no estabelecimento de novas formas de relação entre sociedade e natureza. O surgimento da agroecologia, cujas bases ainda estão sendo fundadas, coincidiu com a preocupação pela preservação dos recursos naturais. Os critérios de sustentabilidade nortearam as discussões sobre uma agricultura sustentável, que garanta a preservação do solo, dos recursos hídricos, da vida silvestre e dos ecossistemas naturais, e ao mesmo tempo garanta a segurança alimentar. No âmbito da agroecologia encontramos as discussões sobre agricultura orgânica, biodinânica, natural, a agrofloresta, a permacultura e outros temas.

A Agroecologia nos faz lembrar de uma agricultura menos agressiva ao meio ambiente, que promove a inclusão social e proporciona melhores condições econômicas para os agricultores de nosso estado. Não apenas isso, mas também temos vinculado a Agroecologia à oferta de produtos “limpos” ecológicos. Isentos de resíduos químicos, em posição aqueles característicos da Revolução verde. Portanto, a Agroecologia nos traz a idéia e a expectativa de uma nova agricultura, capaz de fazer bem aos seres humanos e ao meio ambiente como um todo, afastando-nos da orientação dominante de uma agricultura intensiva em capital, energia e recursos naturais não renováveis, agressiva ao meio ambiente, excludente do ponto de vista social e causadora de dependência econômica. A Agroecologia vem sendo constituído na ciência basilar de um novo paradigma de desenvolvimento rural, que tem sido construído ao longo das ultimas décadas.

Portanto a Agroecologia, mais do que simplesmente trata sobre o manejo ecologicamente responsável dos recursos naturais. A Ética na Agroecologia ainda que possa parecer demasiado filosófico, nunca é demais enfatizar que a Agroecologia tem como um de seus princípios a questão da ética, tanto no sentido estrito de uma nova relação com o outro, isto é, entre os seres humanos, como no sentido mais amplo da intervenção humana no meio ambiente, ou seja, como nossa ação ou omissão podem afetar positivas e/ou negativamente a outras pessoas, animais ou a natureza.

Carlos Roberto Lino é leitor do Portal do Meio Ambiente.

Leia aqui e aqui um pouco mais sobre o assunto.

Leis podem reduzir aquecimento global...

Mais de 100 parlamentares de Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Alemanha, Itália, França, Japão, Rússia, Brasil, China, Índia, México e África do Sul debaterão hoje e amanhã, em Brasília, políticas para combater o aquecimento global e as negociações do acordo que substituirá o Protocolo de Kyoto a partir de 2012. Os legisladores também formularão um documento com sugestões a serem apresentadas aos mandatários dos países que integram o G-8, o grupo das sete economias mais industrializadas mais a Rússia. O relatório será entregue na próxima reunião do G-8, que será promovida pelo Japão em julho.

Dirigentes de grandes companhias multinacionais e técnicos de organizações internacionais também estarão presentes. Para o senador Cícero Lucena (PSDB-PB), o debate entre parlamentares pode fazer com que os diferentes países criem leis compatíveis, as quais forçarão os Executivos a assumirem compromissos para combater as mudanças climáticas. O tucano é um dos cinco representantes brasileiros no fórum.

"Deve haver a mobilização da sociedade como um todo. O Executivo precisa ter vontade política. Mas, os Parlamentos também têm de se envolver, pois interferem nos Executivos", complementou a senadora Serys Slhessarenko (PT-MT), que também participará das discussões. Os outros representantes brasileiros são o senador Renato Casagrande (PSB-ES) e os deputados Antonio Palocci (PT-SP) e Augusto Carvalho (PPS-DF).

Na agenda, o estabelecimento de metas de redução de emissões de gases que provocam o efeito estufa, como o gás carbônico. Será debatida a criação de mecanismos que compensem economicamente quem conservar as florestas existentes em seus terrenos. A instituição de incentivos ao mercado de créditos de carbono também constará da pauta.

Biocombustíveis

Não poderá faltar o lobby brasileiro em favor dos biocombustíveis. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, um dos principais defensores do etanol e do biodiesel, é esperado para a cerimônia de abertura do evento.

Apesar de prejudicado pela eleição presidencial dos Estados Unidos, este ano é considerado crucial para o avanço das negociações do acordo que dará continuidade ao Protocolo de Kyoto - o qual não foi assinado pelos americanos. Diplomatas brasileiros esperam que os negociadores cheguem a um entendimento no ano que vem. "Os principais obstáculos são os países desenvolvidos adotarem metas razoáveis e os países pobres aceitarem compromissos sem que isso interfira no desenvolvimento econômico", comentou Lucena.

Como os países desenvolvidos enriqueceram às custas da destruição de suas matas, o Brasil acha que os países em desenvolvimento não devem ser punidos por manterem as maiores florestas do mundo. "As responsabilidades são comuns, mas diferenciadas", repetem os diplomatas brasileiros. O país defende também a transferência de tecnologias para que os países pobres cresçam de forma sustentável.

Fonte: Gazeta Mercantil

20 de fevereiro de 2008

IMCA - Curso de Formação em Agroecologia...

O Instituto Morro da Cutia de Agroecologia é uma organização não governamental, centrada na execução de projetos ambientais e assistência técnica especializada. É também um centro de formação prática em Permacultura e Agroecologia.

O Instituto coordena projetos de reciclagem de resíduos industriais em larga escala, convertidos em adubo orgânico para os agricultores da região. Também é destaque o projeto de reciclagem de óleo de cozinha usado, transformado em combustível para veículos Diesel.

O IMCA, que está localizado no Município de Montenegro, Vale do Caí, no Rio Grande do Sul, a aproximadamente 70km de Porto Alegre, convida para o Curso de Formação em Agroecologia - Módulo 1, que acontece dias 08 e 09 de março próximo. Entre os temas, agroecologia e agrofloresta, biodinâmica e captação e cisterna de água.

Para inscrição, dúvidas e informações em geral escreva para morrodacutia@morrodacutia.org ou ligue (51) 3649 6087.

Aproveite.

17 de fevereiro de 2008

Sintetizando...

"Superar as dificuldades quanto à poluição do ar requer uma mudança para além da abordagem fragmentada para confrontar a poluição em suas origens. Isso significa reorientar estruturas de energia, transporte e indústria em direção à prevenção."

Hilary E. French

A Terra em 100 Anos...

Este documentário mostra o supercomputador chamado "Simulador Terrestre (Earth Simulator CNTR)". Este computador já fez previsões que se confirmaram, como o furacão Catarina, que foi o primeiro furacão a atingir o Brasil no estado de Santa Catarina.

Seus cálculos mostram como o clima vai mudar em 100 anos, com o aumento dos gases de efeito estufa. Como a floresta Amazônica vai desaparecer, e como diminuirá as áreas para plantio no mundo.

Seu enorme poder processador faz levar em conta todos os fatores responsáveis pelo clima, como luz solar, inclinações da órbita da Terra e até o escurecimento global causado pela poluição.

Ele mostra que realmente a presença do homem afeta o clima da Terra. Em 5 partes.







Desenvolvimento Sustentável...

Por Carlos Roberto Lino, ambientalista, Cubatão, SP (carloslino2007@yahoo.com.br).

Você já parou para pensar no que significa a palavra "progresso"? Pois então pense: estradas, indústrias, usinas, cidades, máquinas e muitas outras coisas que ainda estão por vir e que não conseguimos nem ao menos imaginar. Algumas partes desse processo todo são muito boas, pois melhoram a qualidade de vida dos seres humanos de uma forma ou de outra, como no transporte, comunicação, saúde, etc. Mas agora pense só: será que tudo isso de bom não tem nenhum preço?... Será que para ter toda essa facilidade de vida nós, humanos, não pagamos nada?... Você já ouviu alguém dizer que para tudo na vida existe um preço?... Pois é, nesse caso não é diferente!... O progresso, da forma como vem sendo feito, têm acabado com o ambiente ou, em outras palavras, destruído o planeta Terra e a Natureza.

Um estudioso do assunto disse uma vez que é mais difícil o mundo acabar devido a uma guerra nuclear ou a uma invasão extraterrestre (ou uma outra catástrofe qualquer) do que acabar pela destruição que nós, humanos, estamos provocando em nosso planeta. Você acha que isso tudo é um exagero?... Então vamos trocar algumas idéias e vamos aprofundar nesta matéria que irá nos mostrar como devemos preserva o meio ambiente e a biodiversidade.

E o Desenvolvimento Sustentável...?

O atual modelo de crescimento econômico gerou enormes desequilíbrios; se, por um lado, nunca houve tanta riqueza e fartura no mundo, por outro lado, a miséria, a degradação ambiental e a poluição aumentam dia-a-dia. Diante desta constatação, surge a idéia do Desenvolvimento Sustentável (DS), buscando conciliar o desenvolvimento econômico com a preservação ambiental e, ainda, ao fim da pobreza no mundo. As pessoas que trabalharam na Agenda 21 escreveram a seguinte frase:

"A humanidade de hoje tem a habilidade de desenvolver-se de uma forma sustentável, entretanto é preciso garantir as necessidades do presente sem comprometer as habilidades das futuras gerações em encontrar suas próprias necessidades".

Ficou confuso com tudo isso?... Então calma, vamos por partes. Essa frase toda pode ser resumida em poucas e simples palavras: desenvolver em harmonia com as limitações ecológicas do planeta, ou seja, sem destruir o ambiente, para que as gerações futuras tenham a chance de existir e viver bem, de acordo com as suas necessidades (melhoria da qualidade de vida e das condições de sobrevivência). Será que dá para fazer isso?... Será que é possível conciliar tanto progresso e tecnologia com um ambiente saudável?...

Acredita-se que isso tudo seja possível, e é exatamente o que propõem os estudiosos em Desenvolvimento Sustentável (DS), que pode ser definido como: "equilíbrio entre tecnologia e ambiente, relevando-se os diversos grupos sociais de uma nação e também dos diferentes países na busca da equidade e justiça social".Para alcançarmos o DS, a proteção do ambiente tem que ser entendida como parte integrante do processo de desenvolvimento e não pode ser considerada isoladamente; é aqui que entra uma questão sobre a qual talvez você nunca tenha pensado: qual a diferença entre crescimento e desenvolvimento?... A diferença é que o crescimento não conduz automaticamente à igualdade nem à justiça sociais, pois não leva em consideração nenhum outro aspecto da qualidade de vida a não ser o acúmulo de riquezas, que se faz nas mãos apenas de alguns indivíduos da população. O desenvolvimento, por sua vez, preocupa-se com a geração de riquezas sim, mas tem o objetivo de distribuí-las, de melhorar a qualidade de vida de toda a população, levando em consideração, portanto, a qualidade ambiental do planeta.

O Desenvolvimento Sustentável (DS) tem seis aspectos prioritários que devem ser entendidos como metas:

  1. A satisfação das necessidades básicas da população (educação, alimentação, saúde, lazer, etc.);
  2. A solidariedade para com as gerações futuras (preservar o ambiente de modo que elas tenham chance de viver);
  3. A participação da população envolvida (todos devem se conscientizar da necessidade de conservar o ambiente e fazer cada um a parte que lhe cabe para tal);
  4. A preservação dos recursos naturais (água, oxigênio, etc.);
  5. A elaboração de um sistema social garantindo emprego, segurança social e respeito a outras culturas (erradicação da miséria, do preconceito e do massacre de populações
  6. A efetivação dos programas educativos. Na tentativa de chegar ao Desenvolvimento Sustentável (DS), sabemos que a Educação Ambiental é parte vital e indispensável, pois é a maneira mais direta e funcional de se atingir pelo menos uma de suas metas: a participação da população.
Carlos Roberto Lino é leitor do Portal do Meio Ambiente.

Veja aqui como funciona o DS.

Tecnologia para a auto-sufuciência...

Aumentar o conforto dos alunos e dos professores ao mesmo tempo em que se diminui o consumo de energia e de água potável. Essas foram as premissas de Michael Laar e Jaime Kuck, sócios da Intelarc/Arquilogic Projetos & Consultorias, na concepção da escola Mínima Energia, no Rio de Janeiro. Para atender cerca de 1.200 alunos, o programa inclui um prédio administrativo, salas de aula na ala norte e na ala sul, um centro de laboratórios, uma biblioteca e um auditório, em aproximadamente 11 mil m² de área construída.

Laar e Kuck partiram de uma abordagem integrada que envolveu a melhoria do microclima, a otimização da ventilação, do sombreamento e da iluminação natural. A redução da massa térmica do envelope do prédio, a utilização de isolamento térmico, de iluminação artificial otimizada, de água da chuva também foram consideradas, assim como a instalação de telhados verdes, de energia solar e sistema de monitoramento.

A melhoria do microclima é um dos principais pontos do projeto, e foi alcançada pela redução da temperatura do ar por meio da evapotranspiração (processo pelo qual a vegetação e o solo enviam umidade para a atmosfera, aumentando a umidade do ar) e de espaços externos sombreados naturalmente, reduzindo consideravelmente o nível de radiação solar. Para isso, optou-se pela verticalização do projeto, buscando aproveitar o espaço e otimizar o terreno com a criação de grandes espaços verdes, tanto no entorno quanto no centro da obra. "Com uma vegetação adequada, o terreno, anteriormente usado para o plantio de aipim e hoje praticamente estéril, voltará próximo ao seu estado original de mata atlântica", explica Michael Laar. O resultado é a diminuição do calor liberado e sistemas de sombreamento naturais. "Cálculos mostram um potencial anual de resfriamento natural de até 12.350 MWh por meio da evapotranspiração da água da chuva no próprio terreno", garante. Implantaram-se, ainda, telhados verdes com poder de isolamento térmico no inverno e resfriamento por evapotranspiração das plantas no verão, diminuindo os gastos com energia para aquecimento e resfriamento dos ambientes, além de ser uma forma natural de isolamento acústico.

As áreas semi-abertas também contam com um sistema de nebulização e de chafarizes, além de cascatas artificiais para reduzir a temperatura nas horas mais quentes do dia. Os fluxos da ventilação natural foram calculados levando em conta a ventilação cruzada e o distanciamento dos prédios.

Para a diminuição do consumo de energia – um dos conceitos principais do projeto – foram estipuladas duas metas: a redução ou eliminação do sistema de ar-condicionado e a redução do uso de iluminação artificial. Para atender a primeira meta, investiu-se no melhoramento do microclima (que reduz a diferença de temperatura entre o espaço externo e interno), na ventilação natural, nos sistemas de sombreamento externo (que bloqueiam a incidência solar direita e reduzem a difusa), na redução da massa térmica do prédio (pois nos trópicos quente-úmidos, a massa térmica armazena o calor do dia e não consegue resfriar de forma significativa durante a noite) e no uso de isolantes térmicos no contorno dos prédios (para diminuir a transmissão de calor de fora para dentro).

Para reduzir o uso de iluminação artificial, a idéia foi trabalhar o equilíbrio entre o sombreamento e a iluminação natural. Para isso, softwares aliados a uma metodologia desenvolvida por Laar em seu doutorado na Universidade de Bauhaus, na Alemanha (e que está sendo patenteada no Brasil), detectaram que é possível chegar a uma autonomia anual de iluminação natural de 86% entre 8 h e 18 h. A mesma tecnologia definiu a geometria da iluminação no interior do edifício e identificou as melhores luminárias e lâmpadas para cada espaço físico.

Com a redução do consumo da energia, abriu-se a possibilidade de cobrir o restante necessário com energia fotovoltaica. "Cálculos mostram a possibilidade de produzir a energia necessária para a iluminação artificial de uma sala de aula de 60 m² com uma placa fotovoltaica (PV) de 1 m²", explica Laar. A mesma abordagem pode ser aplicada para garantir a energia necessária de equipamentos diversos, como computadores e datashow e outros. "Com esse investimento, a escola torna-se auto-sustentável em relação à energia", conclui.

Para a redução do consumo de água potável foi implementado o mesmo conceito utilizado para o consumo de energia: primeiro a redução por meio de equipamentos eficientes, como torneiras automáticas e bacias sanitárias com descargas reduzidas. Em uma segunda etapa, a água potável é substituída por água da chuva para fins de limpeza, de descarga e de jardinagem. Como a água de chuva não terá fins potáveis, a simples filtragem, que separa folhas e outros elementos orgânicos, é suficiente. Os telhados verdes retêm uma parte da carga pluvial, e a água da chuva dos telhados convencionais da vizinhança também será aproveitada. Calcula-se uma redução no consumo de água potável em aproximadamente 80% a 90%.

O projeto da escola Mínima Energia foi finalista do Prêmio Holcim Global 2006 e ganhou o primeiro lugar no prêmio Procel (Programa de Eficiência Energética em Edificações). O escritório DDG Arquitetura participou da fase inicial do projeto.

Fonte: Revista de Arquitetura e Urbanismo

10 de fevereiro de 2008

Simcity do bem...

Existem vários joguinhos na rede onde podemos criar uma cidade sem descuidar da natureza. Pode ser utilizado como ferramenta em educação ambiental, ensinando sustentabilidade e trato do meio ambiente às crianças.

O primeiro e também mais simples é o Cidade Real, onde os investimentos em educação e urbanização, entre outros, refletem no desenvolvimento da cidade.

Em Eletrocity e Energy Ville o enfoque é um pouco diferente e o objetivo consiste em analisar as melhores fontes de energia para abastecer a cidade de forma que o processo cause o menor dano ambiental possível.

No jogo há várias opções de fontes de energia como: Gás natural, petróleo, solar, eólica, nuclear… E cabe a você analisar o que é melhor para a cidade em relação a custos, segurança, prejuízo ecológico e vantagens a curto, médio e longo prazo.

Créditos para Fudeu., Sedentário & Hiperativo e eu mesmo.

8 de fevereiro de 2008

Os dez erros mais comuns da RSE...

Sempre quero fazer um post sobre responsabilidade sócio-ambiental (RSE), que muitas vezes é somente um merchandising ambiental utilizado pelas empresas sem muitos reflexos no dia-a-dia. Claro que a RSE, englobando as certificações como ISO 14000 e outras formas que seguem critérios específicos e controlados, é fundamental para o controle e gestão do meio ambiente.

O tema está em voga e achei esse ótimo artigo que analisa justamente os erros que as empresas cometem ao tentar conciliar práticas de responsabilidade social e ambiental com a política da empresa.

Por Ricardo Voltolini, da Revista Idéia Socioambiental.

Nos próximos cinco anos, muitas empresas serão forçadas a reconhecer que seus programas de responsabilidade social impactaram menos do que deveriam nos negócios e não construíram o valor que deles se esperava. Esta é a opinião de especialistas da Anders & Winst Company, importante escritório internacional de consultoria em sustentabilidade. Um modo de evitar frustrações futuras –segundo os analistas – pode ser consertar hoje dez equívocos normalmente cometidos na gestão do conceito.

Didático, e ao mesmo tempo provocativo, o roteiro “O que Não fazer” sintetiza várias reflexões apresentadas nessa coluna ao longo de 2007. Vamos a ele:

1) Falta de visão – Poucas são as companhias que estabelecem uma visão de futuro para a RSE, projetando o que desejam ser num horizonte de 10 anos. A maioria se concentra em respostas para mudanças no presente. Esta visão auto-centrada e de curto prazo, apesar de conveniente, prejudica a construção de um parâmetro mais amplo. Prega a velha sabedoria que quem não sabe aonde chegar acabará mesmo não chegando a lugar nenhum.

2) Resistências às mudanças – As empresas costumam realizar, sem receios, as modificações em práticas e as iniciativas simples demandadas pela RSE de RSE. Fazem bem, portanto, a mudança de pequena escala. O problema está em implantar as de grande escala, que exigem revoluções organizacionais e novas abordagens de gestão. É da essência da RSE buscar novas formas de gerar riqueza. As empresas, no entanto, preferem não deixar a zona de conforto mental, por entenderem que o risco de curto prazo da mudança pode não compensar o ganho negocial de longo prazo gerado por ela.

3) Sub-estratégia – Nas corporações e que o conceito não foi adotado como valor pela principal liderança, a RSE acaba sendo função de departamentos específicos, sem nenhuma conexão com a estratégia do negócio e a gestão da companhia. Se o conceito não se encontra no cerne do negócio, as tomadas de decisão focadas em sustentabilidade tendem a ser superficiais, frágeis e com pequeno alcance. Minimizam os efeitos mas não dão conta das causas das pressões sociais e ambientais que as empresas enfrentam hoje.

4) Visão pouco sofisticada do conceito – Muitas empresas conhecem o conceito até o capítulo dois. Na falta de uma compreensão mais aprofundada, não conseguem distinguir entre duas funções da responsabilidade social: proteger os ativos mediante a adoção de atitudes socioambientalmente responsáveis e criar valor por meio de inovação em produtos e serviços. Acabam preferindo a primeira, mais simples, menos desafiadora. Esquecem-se de desenvolver capacidade instalada para superar o desafio da segunda.

5) Inabilidade para ouvir stakeholders – Embora o relacionamento com as partes interessadas seja elemento comum nos discursos de RSE nem todas as empresas estão preparadas para fazê-lo com a intensidade que a tarefa exige. Faltam, sobretudo, políticas mais claras, canais apropriados e instrumentos capazes de escutar, compreender e incorporar na gestão do negócio o que pensam e querem os stakeholders.

6) Velhas competências gerenciais – Sustentabilidade significa construir o futuro no presente. As mudanças necessárias para a implantação do conceito no negócio exigem novas competências gerenciais, como, por exemplo, estabelecer interação produtiva com as partes interessadas. E elas andam em falta. Não é possível atender ás demandas do futuro usando habilidades, ferramentas e modelos de pensamento do passado.

7) Abordagem globalizada – No caso das empresas globais, a maioria dos programas obedece á agenda da matriz. A uniformização é um equívoco, tanto porque aposta na falsa idéia de que existe uma receita quanto porque atropela um dos conceitos inerentes à RSE: a diversidade. Sem respeito ás diferenças de cada país ou comunidade, os programas tendem a soar descolados da realidade na qual deveriam se inspirar.

8) Abordagem desigual – Em muitas companhias, as práticas de RSE funcionam bem para uma área e não para outras. É o caso, por exemplo, da empresa que faz controle de emissão de carbono mas continua lançando resíduos nos rios de uma comunidade ou fazendo vistas grossas para o trabalho infantil. Essas contradições sustentam uma percepção da sociedade de que as ações sustentáveis ocorrem por conveniência e não por convicção.

9) Orientação top-down – As empresas impõem seus programas de cima para baixo, sem o envolvimento de funcionários e colaboradores no processo. Um dos efeitos mais ruins da gestão não-participativa é que ela afasta o compromisso, desperdiça a potencial energia de colaboração e desestimula a circulação de idéias necessárias para criar cultura interna de sustentabilidade.

10) Incapacidade de focar a inovação – A falta de visão de futuro, a abordagem sub-estratégica e a persistência de competências gerenciais empoeiradas acabam colocando a RSE muito mais no campo do risco (proteção de ativos) do que no da oportunidade (criação de valor). As empresas falham ao deixar de ver a sustentabilidade como processo contínuo de inovação de modelos de gestão e estratégias de negócio. Este é um equívoco presente que pode custar caro no futuro.

* Ricardo Voltolini é publisher da revista Idéia Socioambiental e diretor de Idéia Sustentável. e-mail: ricardo@ideiasocioambiental.com.br

Fonte: Envolverde/Idéia Socioambiental