8 de julho de 2008

RCEs são negociadas a preços recorde...

Custos da energia em alta e dúvidas sobre a oferta de créditos de carbono até 2012 empurraram para cima os preços nos mercados primário e secundário de Reduções Certificadas de Emissão (RCEs) ao longo do mês de junho e avançando em julho.

Em três de julho, as negociações secundárias de RCEs expedidas fecharam em 21,50 euros para os contratos de dezembro de 2008 na Bolsa Européia do Clima (ECX - European Climate Exchange), ganhando cerca de três euros ao longo do ultimo mês e alcançando nova alta. Um pico temporário de 22 euros aconteceu devido aos rumores de que a França assumiria sozinha a responsabilidade de conectar-se ao International Transaction Log (ITL) da ONU, um gesto muito esperado por todos os países da União Européia (UE) para facilitar a negociação completa das RCEs expedidas. Os novos níveis acima de 21 euros apareceram apesar da queda de 1,80 euros do mercado de permissões da UE (EUAs - European Union Allowances) para 27,45 euros, o que segundo reportagem da Reuters, os negociadores dizem ser devido a correções neste mercado.

Isto reduz o spread entre EUAs e RCEs em cerca de 7,50 ou 6,15 euros, apesar de ser incerto que as RCEs mantenham os preços atuais se as EUAs continuarem a serem negociadas em baixa. De qualquer maneira, o movimento nos contratos para dezembro de 2008 não contam toda a história sobre a tendência dos preços no mercado de RCEs.

Os preços aumentaram ainda mais nos contratos a longo prazo, que agora valem mais do que os contratos a curto prazo. As RCEs para dezembro de 2009 fecharam em 22,25 euros, para dezembro de 2010 em 22,92 euros; para dezembro de 2011 em 23,89 euros e para dezembro de 2012 em 24,93 euros, uma curva de preços mais convencional, como descreveriam analistas técnicos.

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Fonte: Carbono Brasil.

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