A invenção atravessou divisas e virou atração no Parque Ecológico Chico Mendes, na Grande São Paulo. Também atiçou a curiosidade da ciência. O engenheiro elétrico Clivenor de Araújo Filho mediu a intensidade de luz de cada garrafa. 'Essa luminosidade equivale a uma lâmpada entre 40 e 60 watts', constata. A idéia luminosa de seu Alfredo se espalhou pela vizinhança.
A dona de casa Geralda Monteiro de Melo tratou logo de instalar as tais lâmpadas de água em casa, até no banheiro. 'O banheiro era incrível de escuro e agora está claro. Ela não tem desvantagem nenhuma. Funciona quando chove, não tem goteira', garante dona Geralda.
Aprovação também na oficina do torneiro mecânico José Marcos de Castro.
A conta de luz baixou. As lâmpadas estão lá há dois anos e sem nenhuma manutenção. 'É só deixar lá. Quando eu chego de manhã, já estão ligadas. À noite, desligam automaticamente', diz.
A imagem é curiosa: bicos de garrafas para fora dos telhados no bairro todo. Sem janelas e com o orçamento apertado, a dona de casa Lídia Arapongas também fez furos no teto para sair da penumbra. 'É ótimo', elogia.
Idéias simples como essas podem ajudar o planeta, mas precisam ser postas em prática com a urgência que a natureza agora impõe. Rafael e seus colegas de escola, seu Jairo e seu Alfredo já começaram a cuidar do futuro.
Fonte: Ambiente Ecológico
Nenhum comentário:
Postar um comentário