A poluição, sob a forma de sulfatos - compostos de enxofre e oxigênio -, mascara o aquecimento porque, em suspensão na atmosfera, reflete a radiação do Sol de volta ao espaço. De acordo com o estudo da Nature, sem os sulfatos para funcionar como “sombrinhas” sobre o Oceano Atlântico, as águas se aquecem mais ao norte, o que acaba atraindo para longe da floresta a umidade que cairia como chuva, no período de julho a outubro.
Evidentemente que, se é verdade que o “guarda-chuva sujo” faz falta à Amazônia, também é fato que a política correta é reduzir essa poluição. “Ela pode provocar chuva ácida. Partículas em baixa altitude geralmente são ruins para a qualidade do ar e, portanto, para a saúde humana. Reduzi-las é a coisa certa a fazer”, diz o principal autor do trabalho, o pesquisador britânico Peter Cox, da Universidade de Exeter.Fonte: Amazônia.org.br/ Agência Estado.
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