Produzido nos últimos nove meses pelo Grupo de Trabalho Amazônico (GTA-RO), o dossiê “O Fim da Floresta? A Devastação das Unidades de Conservação e Terras Indígenas no Estado de Rondônia” traz dados sobre a grilagem e a retirada de madeira ilegal de Terras Indígenas, reservas extrativistas, florestas e parques estaduais e nacionais, áreas de proteção permanente e outras, revelando os laços que unem o setor madeireiro, agropecuário e grileiros à elite política do estado.
A divulgação do dossiê, acompanhada por um grupo de cerca de 30 indígenas, foi conduzida por lideranças Suruí, cuja terra Sete de Setembro é um dos casos tratados no dossiê. Contando com a presença da prefeita de Cacoal, representantes do programa de cooperação da ONU USAID, da Polícia Federal, da Funai, do Agência Nacional de Inteligência (Abin) e do programa Google Earth, entre outros, a cerimônia foi encerrada com uma fala do cacique Almir Suruí, que entregou cópias do documento às autoridades presentes com a cobrança de uma agenda futura que discuta a solução dos problemas apontados.
O documento, que havia sido entregue antecipadamente ao ministro Extraordinário de Assuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira Unger, foi apresentado aos conselheiros do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente), ao Conaflor/CGFLOP (Conselho Nacional de Florestas), à Frente Parlamentar Ambientalista e aos ministros do Meio Ambiente, Carlos Minc, e da Justiça, Tarso Genro e ao presidente Lula.
Fonte: GTA.
Um comentário:
Eu andei lendo o trabalho do GTA e só confirmou o que os técnicos do Ibama em Rondônia vinham me contando a muito tempo. As UC's invadidas por posseiro e madeireiros, e a coisa rolando solta. Parabéns pela informação.
Rodrigo
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