Diversas novidades no mercado de carbono. A primeira é que o governo decidiu adotar fator único de emissão de CO2 para projetos de MDL. A Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima (CIMGC) decidiu adotar um fator único de emissão nacional de dióxido de carbono (CO2) para ser adotado pelos projetos de energia renovável do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) e pretende aprovar uma resolução com os novos valores
Uma das últimas tarefas da ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, foi a de acompanhar a iniciativa que coloca à disposição das empresas brasileiras uma metodologia internacional que vai permitir realizar inventários de gases de efeito estufa, a fim de controlar sua emissão. Segundo ela, é uma contribuição e um esforço voluntário de cada empresa no sentido de colaborar para a diminuição das emissões de gases de efeito estufa.
A iniciativa é do GVces - Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, o WRI - World Resources Institute, o WBCSD - World Business Council for Sustainable Development e o CEBDS - Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável: adotar a metodologia mais utilizada por corporações internacionais para saber como andam as emissões de gases de efeito estufa nas empresas brasileiras. Aqui você lê a notícia completa.
Todas essas iniciativas visam normatizar o mercado de carbono deixando aberto espaço também para o mercado voluntário que tem recebido impulso cada vez maior por empresas e cidadãos que desejam neutralizar suas pegadas de carbono. Em 2007, o mercado voluntário mais do que triplicou, saltando de 97 milhões para 331 milhões de dólares. Acusações sobre a baixa qualidade dos créditos perseguem o mercado voluntário. As críticas, no entanto, não diminuem o interesse de pessoas e corporações em minimizar os impactos que causam no clima global e melhorar sua imagem pública. Nesta matéria são condensados os volumes de compensações negociadas.
Apesar das tentativas de regular o mercado, as negociações de carbono através do MDL estão sofrendo duras críticas. Os pesquisadores entendem que o resultado é gasto de dinheiro sem a obtenção de cortes reais de emissão – o que subverte as garantias dadas pelos governos de que o mercado de carbono está reduzindo drasticamente os gases do efeito estufa. Leia mais aqui.
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