9 de junho de 2008

Mudando os hábitos de consumo...

Compilo aqui algumas dicas para mudar nossos hábitos de consumo visando minimizar nossa influência quanto às mudanças climáticas.

A primeira dica é o sítio do IDEC (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor). Neste especial diversas informações sobre vários aspectos do impacto ambiental nos dias de hoje, como por exemplo o que você pode fazer no dia a dia para combater o desmatamento, para economizar energia, para minimizar as emissões provocadas pelo transporte, e para reduzir a produção de lixo.

O IDEC propões uma mudança radical. Existe um princípio no direito internacional que se aplica à questão das mudanças climáticas não apenas entre países, mas também para definir qual deve ser a divisão de trabalho entre governo, empresas e consumidores: responsabilidades comuns, mas diferenciadas. Queremos dizer que os consumidores têm papel fundamental, mas dependem de alternativas que devem ser estimuladas por políticas públicas conduzidas pelo governo e implementadas pelas empresas, que devem ofertar produtos e serviços “sustentáveis”, ou seja, com menor impacto social e ambiental negativo.

De qualquer maneira, é importante ressaltar que os hábitos do consumidor são uma parte do problema (e da solução). É preciso que governos e indústrias - os quais o consumidor pode, evidentemente, pressionar - contribuam para uma mudança radical nos padrões de produção e consumo.

As pessoas no mundo desenvolvido, como em alguns países e cidades em desenvolvimento – de Manchester e Manhatan a Moscou e Mumbai – podem desde já começar a “deixar o hábito”, segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).

Algumas medidas simples podem reduzir à metade as emissões diárias de CO2 de um indivíduo, com a possibilidade de cortes ainda maiores se alguns setores, como os fornecedores de energia, automobilíticos, aviação e fábricas de eletrodomésticos, contribuírem mais para um estilo de vida global mais ecológico.

Pesquisas demonstram que, por exemplo, se cada passageiro de uma empresa aérea reduzisse para menos de 20kg o peso dos bens e pertences carregados e comprassem aquilo que necessitasse ao chegar, no “duty-free” do saguão de chegada, poder-se-ia reduzir anualmente aproximadamente dois milhões de toneladas das emissões de dióxido de carbono. Leia aqui mais sobre pequenas escolhas para reduzir nosso impacto.

A campanha da ONU intitulada "Deixe o vício do CO2" sugere, entre outras atitudes, que o consumidor coma menos carne de boi e mais verduras, não use escova elétrica para escovar os dentes e desligue seu computador quando não o estiver usando.

O foco da campanha são os consumidores que andam a pé, que não precisam fazer "grandes mudanças, ou grandes sacrifícios", para reduzir pela metade sua cota individual de emissões de gases nocivos ao ambiente, de acordo com o Pnuma, que escolheu a Costa Rica para lançar a iniciativa. Leia mais aqui.

No Folha Online li que o IEA pede "revolução tecnológica" contra emissões de CO2. Segundo a agência, o mundo deve destinar 1% de seus recursos anuais para reduzir à metade as emissões de gases que provocam o efeito estufa até 2050, anunciou a IEA (Agência Internacional de Energia, na sigla em inglês), que pediu "uma revolução tecnológica" para combater o aquecimento global.

Caso não sejam adotadas medidas, as emissões de CO2, um dos principais gases que provocam o efeito estufa, aumentarão 130% até meados do século e a demanda de petróleo subirá 70%, revelou a IEA em um relatório divulgado em Tóquio.

Para reduzir à metade as emissões de CO2, o mundo deveria gastar 45 bilhões de dólares adicionais para desenvolver tecnologias energéticas limpas, ou seja, 1% do PIB (Produto Interno Bruto) médio do planeta, calculou a IEA. "Não há dúvida alguma de que alcançar o objetivo de 50% de redução de emissões constitui um desafio formidável", declarou o diretor executivo da agência, Nobuo Tanaka.

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